segunda-feira, março 15, 2004

O 268

Quem precisou algum dia, depender do 268 (ônibus do Rio que liga o Rio Centro ao Centro do Rio, e que passa na porta da minha casa) sabe da situação dramática que vivo diariamente, pirncipalmente pra fazer um programa a noite.

Dia desses, esperei tanto a "disgrama" do 268, que me peguei cantando o Hino da Bandeira e o Hino da Independência. Por sorte minha, o 268 só demorou quarenta minutos.

Pois nesse ultimo sábado tinha resolvido ir para uma festa em Santa Teresa, e por não possuir veículo auto-motor, resolvi esperar.

Foram trinta minutos no ponto do sábado. Juro que fiquei extremamente irritado com a demora. Voltei em casa, peguei minha viola e me encaminhei pra casa dos Chipocos.

Seu Fernado Chipoco, animado com o meu violão fez uma proposta:
- Renato, vamos para a Adega do Anil tomar uma creveja gelada. - aceitei prontamente. Lá no bar, tirei a viola do saco e fiquei tocando a noite inteira, sambas antigos da Portela, Mangueira, Adoniram Barbosa.

E não é que os boemios do Anil cantaram junto comigo e quando a Adega fechou, fomos pra praça e a serenata continuou animada.

Pois é caros blogueiros, tem coisas que só acontecem em Jacarepaguá. Agradeço ao 268, pois a sua demora foi primordial para que a noite seresteira fosse um sucesso e tenho certeza que será comentada por toda a comunidade do G.R.E.S. Unidos do Anil.

Agora mesmo é que haverá uma cobrança grande pela seresta do sábado... Talvez... quem saiba??? Numa "Noite alta, céu risonho..."

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