terça-feira, maio 27, 2008

Perninha Troncha - O Andarilho perneta


RECIFE - Mais uma aventura deste que vos escreve, aperreado com a minha perna inchada, fruto de uma lamentavel queda do 268 lotado de rubro-negros cabisbachos por terem sido eliminados da Libertadores.

De lá pra cara, foram 15 dias de suspensão sem sair da cama, pulando como o proprio Pererê de Monteiro Lobato pelo Castelo Pokemon sem poder sair de casa.

Desânimo total, sem nehuma babilônia a fazer, deixei esse meu minifundio virtual estagnado no tempo. Afinal de contas, que babilonia contaria tendo o meu pé torcido e engessado pela bota Robocop.

Neste periodo de regime de engorda, pude estudar avidamente no sentido de me preparar para o Concurso Publico da UFRPE.

Dia 23 fatidico dia para me embrenhar pelas terras de Nassau e buscar meu redento no concurso publico. Dentre estas e outras, apos a prova, pude dar umas lapadas em quartinhos de pitu, acompanhado de pitomba e carambola. Degustar charque e galinha cabidela como tira gosto no aniversario de Beto Barraca, esticar a João Pessoa e proferir uma palestra no campus da UEPB, e enfim retornar a Estância.

Meu pé continua inchadinho, o que serviu para receber 2 formosos apelidos.
"Perninha" e "Pé Troncho". Gostei de ambos, o primeiro pela Gláucia Dornellas e a segunda pela pernambucana "Natércia" ou "Janja" segundo o Cardeal Beto Barraca.

Bom amigos, meio tristinho e sem esperança de retornar a Pernambuco, pois minha prova foi horrivel, deixo um fio de esperança no intuito de ainda restar uma possibilidade de me admitirem na UFRPE e me mudar de mala e cuia para Recife.

Mas de qualquer forma, valeu a esperiência e a esperança.
Te cuida Motta, se prepara melhor e quem sabe um dia chegues lá.
Babilônia Irmão.

Chego no Estado da Guanabara lá pela quinta feira bem cedinho.
PS: Paulinho Buda agora é Arcebispo da SOCABA - PE

segunda-feira, maio 12, 2008

Habilidade sem comparação


Por Renato Motta
Rio de Janeiro

Não precisa de tese, dissertação ou titulo academico para se comprovar, a complexidade do instrumento Berimbau.

Há uma forma especifica de afinação que envolve a cabaça e a corda presa nas duas extremidades do bambu central.

Há de se ter habilidade e equilibrio para segurar de forma correta oinstrumento, para que ele produza o som desejado.

Além disso, para alterar os tons entre graves e agudos e possivel recorte do som é necessário que o musico segure uma pedra pequena que deve ser alternadamente pressionada na corda.

Na outra mão, além da pequena vareta, que em movimentos frenéticos e ritmicos dão a cadência melódica, o habilidoso músico deverá segurar nos dedos indicadores e médio um pequeno guizado que detemina o ritmo do toque de Berimbau.

Mas não é somente um toque possivel.

Existe uma diversidade de toques que os mestres de capoeira, aprimoraram, desenvolveram com arte, garra, resistencia e luta.

O Berimbau é um instrumento brasileiro, sim, mas também tem sua essência africana e negra.

Mas que para isso, deve o músico ter uma habilidade ritmica.

Infelizmente QI baixo é para quem não consegue enxergar a diversidade cultural, racial, étnica do povo brasileiro e principalmente do povo baiano na construção de nossa identidade.

segunda-feira, maio 05, 2008

BI CAMPEÃO



Não teve jeito, o Rio de Janeiro ontem explodiu em um carnaval fora de época

O Flamengo foi Bi-campeão Estadual por ter ganho de 3 X 1 do Botafogo.


A rua fica a coisa mais linda do mundo, uma multidão em rubro negro que se rencontra para beber, gritar, lavar a alma, chorar, se emocionar, zoar enfim... viver a 'Alegria de Ser Rubro Negro'.

era um destes, com minha camisa branca do Flamengo - resultado de uma aposta com a vascaína Glaucia Dornellas, vesti desde cedo a camisa do Flamengo. Era um misto de confiança de que aquele seria nosso dia.

Não deu outra, o Largo do Moutela em Jacarepaguá - nas confluências da Ituverava com Urussanga foi tomada por uma multidão

Os ritmos variaram entre o Funk, o Hino do Flamengo, Trance Eletronico que embalou os corpos na grande fusaca rubro-negra.


só ali, naqueles 300 metros qudarados, consumiu-se milhares de litros de cerveja, chopp e outras bebidas alcólicas. Vivemos um transe coletivo por hora, tendo como combustivel os gritos de Meeeengooo!!! É campeão!!! Ou mesmo com as buzinas, as bandeiras, os sons e cores vermelo e preto que se espalharam por toda a cidade.

E eu, amigos babilônicos, era apenas mais um gritando com toda a força e energia;
É CAMPEÃÃÃÃÕOOOOOOOO MEEEEEEENNNNGOOOOOOOO!!!
OBRIGADO FLAMENGO, OBRIGADO!!!