Em um domingo na feira de Caxias...
Adaptação da crônica do Benito Pepinho da SOCABA – no centro da foto

Seu Walfredo, que após se apresentar, dizendo que conhecia o Madureira de algum lugar, e vendo a cultura musical da SOCABA, puxou um papelzinho onde se encontravam nomes de músicas do cancioneiro brega-popular ladeados por números, dizendo:
- "Tão vendo isso? É o código das máquinas de videoquê, pra eu ir chegando
logo e cantando..."
Aberto o varandão da saudade o senhor se transformou em um verdadeiro Forest Gunp contando histórias sobre os chifres que deu na mulher. Disse que era aposentado da Telerj, único emprego que tivera na vida.
Mas o impressionante mesmo foi a seguinte história de seu Walfredo:
- "Gente, esse largo da Carioca é fogo! Trabalhei lá muitos anos... Lá tinha um cara que engolia tudo. Um dia vinha eu distraído, o cara pegou meus óculos e engoliu. Perdi quase toda minha hora do almoço, até que ele me devolveu os óculos. Mas poxa vida, tava com a armação trocada!"
Realmente, a feira de Caxias tem de tudo.
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