sábado, fevereiro 22, 2003






VAMPIRISMO




Nas festividades deste primeiro aniversário da SOCABA da PEste houve uma
singela comemoração.

Não pude festejar porque estou ainda convalescendo de um ataque vampiro que
sofri. Explico: fui fazer uma doação deste líquido vermelho que insiste em
correr por minhas veias e a enfermeira do vampiresco HIENE detonou-me. Fui
acometido por uma hemorragia quando já esta me dirigindo à UFRPE. Retornei ao
posto onde fui vampirizado e me disseram que andar por aí pelas ruas com o
braço jorrando sangue pelo chão é normal. "Normal é o cacete!",
disse eu, revoltado ao ouvir a explicação da filha de Drácula. Cheguei ao
maldito posto acompanhado por um PM que viu-me sangrando em plena Av. Guararapes
e pensou que fui vítima de algum assaltante (ele achou que foi esfaqueado,
assim como os curiosos que me viam caminhar ensangüentado pelas ruas com
escolta policial). Foi uma merda!

Já no HIENE limparam-me e passaram um gel no meu braço. Colocaram um band-aid
e me disseram que eu ficaria legal. Porra nenhuma: meu braço doía prá cacete
e começou a surgir um hematoma. O danado começou pequeno e logo tomaria conta
de meu braço quase todo. E doía prá caralho!

A roncha ainda está enfeitando minha pele amarelada e por prevenção não
estou bebendo ainda. No carnaval concederei alta a mim mesmo e voltarei a
exercer esta missão, este desígnio de Baco: beberei o que puder enquanto
estiver no retiro momesco na praia de Guadalupe, no acampamento mais babilônico
de todos.

Babilônia hematológicas a todos. Menos à vampira
sanguinolenta do HIENE ...



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