terça-feira, julho 15, 2003

Indios Guarany


Cristiano, que faz parte do projeto Esperança de Vida e um dos meus alunos, fez uma matéria fantástica sobre sua experiência juto ao povo indígena Guarany. Reproduzo aqui na Babilônia. Valeu Cris:

"No dia dezessete de maio deste ano, os jovens da Escola de Informática e Cidadania do Ceaca Vila, auxiliados por atores da Companhia Nós do Cinema, fizeram uma aula pratica de filmagem no povoado indigina Guarany que fica localizado no município de Angra dos Reis, no bairro Bracui.

A pedido da Comissão de Democratização da Informática (CDI), a equipe foi filmar a instalação de uma antena Star One que dá acesso à rede de Internet.

Os jovens do CEACA ser surpreenderam quando chegaram lá e viram duas grandes escolas, com três salas de aulas cada uma, uma sala de aula de informática com quatros computadores, uma cozinha com uma grande dispensa, dois banheiro e um campo de futebol.

Segundo a professora que dá aulas para os índios, "A organização da escola é chamado de ciclos. O 1º são os alunos de 4 à 6 anos. O 2º são os alunos de 7 à 9 anos, o 3º ciclo são 10 à 12 anos e o 4º ciclo são os alunos acima de 13 anos."

Algumas pessoas que conheci:
  • Algemiro da Silva (Kara Mirim) é o Representante e Diretor da Escola. Ajuda na educação e na comunicação na língua Guarany. "A escola é realmente um pouco difícil, as crianças primeiro aprendem a falar a língua indígena e depois a língua Portuguesa". Algemiro também trabalha na busca de auxílios de alimentação para o povoado.

  • Lucas Benito (Xuñu) é Vice-presidente da Associação de Moradores. Ajuda na contagem de pessoas e casas do povoado e também na procuração de projetos para ajudar o povo Guarany com as pessoas brancas. Ele também é diretor do projeto resgate da cultura Guarany que já tem três anos. Em tempos passados a aldeia estava deixando de praticar sua cultura como danças, cantos, artesanatos. Eles querem que o povo volte aos tempos passados.

  • Eunice Pereira da Silva (Educadora e Professora) articuladora do povoado, está como professora desde 1992 assessora em todas as atividades, busca regulamento para os projetos de sustentação, depois que o CDI lhe procurou, frequentou aulas praticas de informática. Para os alunos da escola ele diz também que precisa dar informação a aldeia ao mercado de trabalho.

  • Alexandre da Silva (Vera mirim) é uns dos alunos da escola indígina. Alem de estudar ele mais gosta de jogar futebol, passear na cachoeira e aulas de informática.
    Cristiano S. Mateus"
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