Do Trem do Samba ao Trem do Forró
Enfim será amanhã, sábado, dia 2 de dezembro, dia de ir pra Central do Brasil comemorar o Dia Nacional do Samba. Mas será que vou mesmo? A dúvida me corroí!
No ano passado estive lá e vi como o trem está ficando hard, o sucesso correu o Rio, os terreiros, as quadras, as periferias e hoje o trem do samba está aglutinando uma concentração absurda de pessoas.
Por apenas 1,80, pagando uma passagem comum, dá pra participar desta festa cada vez mais popular e confesso que lembro com saudades das primeiras edições, bem mais vazio, com todos os vagões cheios de musicos, velha guarda de diversas escolas; éramos uma minoria.
Naquele ano dei uma sorte tremenda pois entrei no vagão da Beth Carvalho. Neste ultimo trem do samba era somente empurrão, nenhum músico, um reflexo da popularização deste evento. Foi tanto empurra-empurra que acabei desistindo e saí da estação. Oswaldo Cruz suportou a massa de pessoas que foram? Não sei. Só sei que hoje tem o risco de entrar num vagão sem samba, mas como samba é samba como parar de acompanhar o trem, o samba que pede passagem e que surgiu na cadencia rimica do trem.
Alias, hoje os blocos são a tônica dos vagões; é Escravos da Mauá; o Suvaco de Cristo; etc... que ocuparam os vagões possiveis com samba.
Pra quem não fará nada, babilônia completa. E se o nobre bloggueiro desistir de encarar a viagem pra Oswaldo Cruz, Vale a pena degustar o aperitivo de shows na Central do Brasil antes do trem partir.
O resto é que quem não gosta de samba, bom sujeito não é.
E com licença porque hoje vou pra quadra do GRES Renascer de Jacarepaguá!
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