segunda-feira, maio 18, 2009

Nação Xambá - Pernambuco - Brasil



Ajaiê... Ogum. Oxum pandá, Alafim oyó. Vuduns de Odé, Nanã e as brincadeiras de Bêji

Imponente trono da rainha Mãe Biu - casa de Iansã - em suas vestes douradas, a beleza, a riquza com sua espada e o raio - sincretismo direto com a Santa Bárbara do catolicismo.

Nação Xambá no toque de Bêji, nas oferendas à Exu e Obaluaiê. Os mitos dos ancestrais.

Foi esse o universo que encontrei quando visitamos o terreiro de Candomblé da Nação Xambá - Quilombo urbano do bairro de Peixinhos em Olinda-PE.

Quilombo Portão do Gelo: Tudo encanta, o museu dedicado a Mãe Biu - seu espaço de tradição e resitência da cultura afro-brasileira - Brasil/Niger - Nigéria - Nação Nagô.

Por detras do terreiro, colorido, vibrante com os três Erês - crianças que fizeram uma bela aprsentação para cerca de 30 pós-graduandos (dentre eles eu).

Descendentes da sétima geração da Nação Xambá tocaram com muita propriedade sem partitura, sem mestre, sem nada. - Nanã (disse o professor de história) e la iam as crianças tocando. - Bêji!!! E lá veio um novo toque.

Apenas o aprendizado do instinto, do observar, do sentir, do ser Nação Xambá. O mesmo aprendizado de Naná Vasconcelos, percussionista pernambucano, sucesso internacional que em seu primeiro disco fez uma música em homenagem a Mãe Biu.

Portanto, se o babilônico estiver em Pernambuco, sugiro a visita ao terreiro. Se não der, visite pelo menos o site. Está muito bom e vale a pena:
http://www.xamba.com.br
Babilônia pouca é Bobagem!!
Axé!!!!!

Um comentário:

Cynthia Lopes disse...

Definitivamente vc é um Pernambucano totalmente adaptado!!! Ah, o lançamento da Antologia em Sampa foi um sucesso, assim que mandarem as fotos eu publico no blog, quero ver se o Cairo volta a me dar aula e até o final do ano (se Deus quiser!) lanço meu livro. beijão