domingo, outubro 17, 2004

O Ponto no ponto

A sexta feira chuvosa no Rio de Janeiro tendo que levar meus alunos pra jogar uma pelada em pleno Aterro do Flamengo das 14 às 17 horas. Observando o tempo nublado, me inspirou um poema breve:

No Ponto
Por Renato Motta


Meu ângulo de vista
Desloca-se
Desta realidade,
Absurdamente imporvável
No ponto de interseção
Entre todas as possibilidades
De uma pirâmide estática
Meu absurdo possível
Se estanca radicalmente
Tornando-me instável
Frente as doses de emoção
Destilando a adrenalina
Invisível
Nas costas ásperas do Pão de Açucar

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