É amanhã...
Comigo foi assim, em 1984 tava lá na Presidente Vargas no meio de uma multidão que em coro exigia "Diretas Já". Era muita gente e me chava a atenção os bonecos gigantes representando o "FMI Ladrão" e as bandeiras vermelhas: PT, PCB, PDT, dentre outras. Foi quando fui agente da História do Brasil.
Depois de quase 20 anos de ditadura militar, em 1989 - eleições (junto com o meu pai, meu primeiro voto voto pra Presidente). Uma esperança grande no ar de renovação e transformação da sociedade tendo o Lula como meu candidato. Fomos pras ruas, abanei bandeira, gritei, mas perdemos pro tal PRN de um tal Collor. Mas a esperança continuava nas eleições seguintes: (seja qual fosse) disposição, luta, ir pra rua e fazer boca de urna, convencer que do papel importante de se eleger a esquerda.
Eles - a direita, tinham que alugar militantes e nõs iamos pra rua com a convicção e a ideologia pra convencer os eleitores indecisos com nossos argumentos infalíveis. Hoje meu titulo se encontra em Olinda.
Breve pausa: (que engraçado, até aqui, o texto fez-me sentir como Arnaldo Jabour em suas divagações, geralmente reacionárias, sobre o fim da esquerda. Tô fora!!!)
Confesso que pensei muito em viajar pra Pernambuco só pra votar, mas a grana não me permite tal estravagância.
Aqui no Rio a conjuntura é feia:
A esquerda dividida entre Bittar (PT) e Jandira (PC do B) alcançando no máximo 5%. Cesar Maia (PFL) na frente e em segundo o evangélico pastor Crivela (PL) e o meu desânimo com essa conjuntura.
Cabe então fazer uma pequena boca de urna lá pra minha Zona Eleitoral. Pra Prefeito de Olinda elegeria Luciana (PC do B) e pra vereador Marcelo Santa Cruz (PT). Mas se o pernambcano estiver em Recife é João Paulo na cabeça e em Jaboatão dos Guararapes Paulo Rubens Santiago.
PS: Ultimas notícias de Pernambuco me confirmam:
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