quarta-feira, fevereiro 25, 2004

Acabou nosso carnaval...


Mas antes disso, na nossa terça feira gorda, fomos dar nossos últimos suspiros caranvalescos no Centro da Cidade Maravilhosa.


Devidamente fantasiados para a nossa maratona carnavalesca, Everaldo de retirante, Madureira de Pai-de-Santo de bordel na porta do cemitério ao lado de um presídio e o nosso king Maputo III primo de Zulu e surfista de Zâmbia em plena Avenida Rio Branco, empunhando uma garrafa de Xiboquinha, para variar.


Em nosso trajeto, nos deparamos com coloridos grupos de Clóvis - a origem da palavra vem de Clows (palhaços).


E na frente dos blocos, Renato e Madureira aproveitavam a folia e o som do Baticum Afoxé em pleno Rio de Janeiro nos sentindo na Bahia.


Resolvemos então subir as íngrimes ladeiras de Santa Teresa, no meio da chuva e escorregando nos trilhos, para curtir o lotado bloco das Carmelitas. Mas antes, por coincidencia, encontramos Ruy Castro, autor do livro Carnaval no Fogo. E por incrivel que pareça, ele se lembrou de mim. Vejam a nossa pose diante de tantas carmelitas, marias, amelias, etc..


Nosso destino nos levou ao epicentro da boemia carioca, os Arcos da Lapa, para recarregarmos nossas energias com capeta, cerveja, whiski & red bull e claro um caldinho para esquentar nosso fôlego. Curtimos forró, roda de samba, hip hop e claro que São Pedro não poderia ficar de fora e mandou um pé d,agua. Era a famosa Nuvem do Madura.


Ja exaustos e voltando pra casa, fizemos a pose do beijo, na vazia e molhada Avenida Rio Branco. Renato, Everaldo e Rogério.


A nossa noite foi otima, e os malandros estilizados se despediram do carnaval da Cidade. Até o próximo carnaval, é claro....

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