Olho Vivo
O Rio de Janeiro é assim mesmo, uma cidade que tem por vocação histórica o hábito de receber pessoas de diversas nacionalidades de praticamente todos os continentes.
Pois bem meu caro blogueiro, essa história ocorreu com um angolano, de estatura mediana, mas com um grande espírito carioca de se divertir pelas noites da cidade e aparecer no seu espaço de trabalho com aquela olheira típica de quem finalizou a noitada poucas horas de bater o ponto no batente.
Um belo dia, a figura aparece na sala, com um rotundo Olho Roxo... As pessoas curiosas mas constragidas. Nenhum questionamento mais profundo...
Diante do silêncio, ele começa a se explicar com aquele típico sotaque africano:
- Pô Juventude, dei o “maior” (sic) azar ontem...
E seu colega, um pouco aquela típica ousadia carioca toma coragem, e pergunta:
- O que houve Negão???? Que porra de Olho é esse??
Todos da repartição param ao mesmo tempo o ofício matutino e focam, ao mesmo tempo, olhares curiosos para o protagonista da conversa, que automaticamente responde:
- Sabe “quié” Man ... Ontem fui tomar uma “Cérveja” (sic) no Manolo, aquele barzinho em frente ao Espaço Unibanco ... De repente saí uma Porradaria ... Várias garrafas de “Cérveja” voando pra tudo q eh lado ... Aí uma veio, com o fundo direto no meu olho ... Dei a Maior sorte q não quebrou ... Poderia estar Cego!!
Diante de um relato tão dramático, quase todas as pessoas olham com compaixão para o herói da noite, que realmente havia dado uam sorte tremenda e...
De Repente... Uma gargalhada sonora rompe o silêncio rotundo da sala!!!
- Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
As Pessoas olham espantadas para Marquinhos, que não para de rir, quase rompendo o silencio velado pelo clima dramático da história; e Bia, a beira da indignação pergunta:
- O que é isso Marquinho? Tá ficando Maluco?
E Ele responde ainda rindo muito:
- Não ... Eh que fui nesse bar na última Sexta, e Lá só vende Chop !!! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...
E o herói constrangido, diz à todos:
- É Man... BABÔ !!!!!!!!
Texto adaptado da história de Neto sobre um grande amigo nosso! Os floriamentos são meus!
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