quarta-feira, junho 10, 2020

Quarentena

Por Renato Motta

Sextando na quarentena
Do tinto gole dionisíco,
E a carne, que sacia o corpo.
Um frisson poetico em
Movimento
pensamentos por minuto,
combustão da alma
Meu tormento.
Flui o fluido
Reflexivo momento.
A síncope de uma cidade
Plugada no fone auricular.
Ecoa o silencio de lives.
Só pra passar os segundos.
Relações em Tempos
Sofrimentos.
Já raiou a liberdade?
Replicadas na tela do computador.
Quem sabe?
Afinal quem é o virus?
O COVID? Ou somos nós?

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