quinta-feira, setembro 13, 2012

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Por Renato Motta

Desde quando mirei
Por dentro de teu olhar.
Vi o brilho da lua
Nas tuas ondas do mar

Eis que a brisa marinha
Soprada por Iemanjá.
Brincava com teus cabelos
Assim como a despentear.

O riso que sempre encanta
No colo de quem vou deitar
Desembaraça o tormento
Aonde posso chorar.

O gesto, por certo acalanto
De que nesta vida não há
Tempo nenhum que espere
Poder te rever, encontrar

E assim passam-se os anos
No mais, fico sempre a pensar
Dentro, no fundo da alma
A ti, é que vou sempre amar.

Um comentário:

Cynthia Lopes disse...

Esse poema é lindo Renato,
More deve estar toda
prosa!
bjs