Desde quando mirei
Por dentro de teu olhar.
Vi o brilho da lua
Nas tuas ondas do mar
Eis que a brisa marinha
Soprada por Iemanjá.
Brincava com teus cabelos
Assim como a despentear.
O riso que sempre encanta
No colo de quem vou deitar
Desembaraça o tormento
Aonde posso chorar.
O gesto, por certo acalanto
De que nesta vida não há
Tempo nenhum que espere
Poder te rever, encontrar
E assim passam-se os anos
No mais, fico sempre a pensar
Dentro, no fundo da alma
A ti, é que vou sempre amar.