O Cutucador
Poderíamos dizer que o cineasta Michel Moore é um grande cutucador das feridas abertas dos EUA. Ontem tive a oportunidade de assistir o filme “Tiros em Columbine” e confesso ter ficado impressionado pela forma e ritmo com que Moore vai dando ao assunto das armas.
Conglomerado dos fabricantes de arma, mídia, violência, jornalismo, história; tudo reunido na tentativa de desvendar o alto índice de mortes por arma de fogo – desculpe Michel, mas não sei qual é o dado no Brasil. Mas a comparação com Europa e Canadá impressionam.
Assistindo o DVD, acabei comparando com um Jornal Nacional e tive a impressão da valorização da violência que o cineasta registra nos EUA.
Alias, só a animação que tem no filme, produzida pelos mesmos autores da série South Park, sobre uma bala contando a história dos EUA já valeu o aluguel da fita.
Sei o estigma do Rio de Janeiro quanto a violência, e que algumas coisas não são reais, mas o filme mostra o lado feio dos americanos e sinceramente, prefiro o Brasil, com todas as suas imperfeições.
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