No inesperado - A Corte
Sim, meus caros bloggueiros babilônicos, o inesperado foi ontem, após uma extressante reunião de trabalho, soube que o CEACA-Vila tinha sido presenteado com alguns convites para um Balet no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
O inesperado foi a carona na nossa "charrete pirata" (um ônibus pra lá de depredado). Paramos em frente ao belo prédio e adentramos (eu, os educadores e mais 50 pimpolhos entre 7 a 12 anos de diversos projetos da ONG)
Lógico que faltou convite pra mim, mas logo foi devidamente providenciado pela eficiente produção do espetáculo.
Pra variar os nossos lugares eram lá em cima, no último andar, na última fileira. (Vi o espetaculo e o palco expremido entre a galeria e o teto do lugar) Pior não poderia estar. Além de crianças impacientes com a bela dança clássica (e olha que eles resitiram muito).
Mas confesso, como réu suspeito que é encantadora, a magia de ver as cortinas se abrirem e os primeios acordes despertando a dança, fez minha imaginação e pensamento voarem longe. Magnífico
No intervalo a surpesa, a galeria de baixo tinha sido liberada e fomos para lugares melhores.
Tive tempo de levar algumas crianças ao banheiro. Ahhh o banheiro do Municipal. Vocês já se depararam com coisa mais bela. Os detalhes dos azuleijos, bicas e torneiras, e os espelhos? Deslumbrantes.
De inesperado me senti retornando no tempo da corte, ora me atentava a orchestra do Municipal, ora na suavidade da dança tentando compor histórias e tramas abstratas, ou vendo somente o corpo dos bailarinos completar o acorde abstrato de cada nota, de cada instrumento.
Mas depois, assim que saí do Municipal, voltei a minha realidade. Esperei o ônibus 268 na Central do Brasil degustando um churrasquinho e uma latinha de cerveja.
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