Poesia, contos, casos e histórias...
Babilônia pouca é bobagem
Caledoscópio de Renato Motta
quarta-feira, março 17, 2004
Há exatamente um ano, em 17 de março de 2003, saí do trabalho e fui para a casa de uma amiga em Niterói. Morta de vergonha, conheci seus pais, seu irmão, seu sobrinho, andei pela casa me encostando nas paredes para ser notada o mínimo possível. Na hora do parabéns, fiquei num cantinho bem atrás, não cantei e nem bati palmas, tudo para ser notada o mínimo possível. Claro, eu não conhecia pessoa alguma que estava naquela sala, além da homenageada, e isso é o suficiente para fazer ressurgir em mim toda a timidez que tanto me atormentou na adolescência. Mas por que então eu fui para aquele aniversário, se aquilo me deixava tão constrangida? Por que eu aceitei o convite sabendo que não teria ninguém que eu conhecesse? A resposta é muito simples: para agradar os amigos mais queridos, deve-se fazer tudo o que está a nosso alcance. Este ano, a nossa amizade está ainda maior e, portanto, a prova de amor terá que ser proporcionalmente maior. Pois bem, amanhã vou enfrentar o calor e a superlotação do Carioca da Gema para ver o namorado da minha amiga cantar. E o melhor de tudo: vou fazer isso com um sorriso nos lábios e uma felicidade imensa. Porque para agradar os amigos mais queridos... Bom, deixa pra lá, ela sabe bem o quanto é especial.
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