sexta-feira, outubro 31, 2003

A Frase


Essa eu ouvi ontem da recifense Raquel Tais:

- O homem é na sua essência: estomago, cérebro e sexo

É... filosfia condensada. Babilônia

quarta-feira, outubro 29, 2003

A arte do encontro



O CD "Nota no Verso", da compositora e poeta Delayne Brasil, é o resultado de encontros: da poesia com música; de artistas e escritores; de gerações; de afetos e afinidades; palco e platéia; violão e canto; de grupos e movimentos nos saraus e eventos; e destes nos festivais de Poesia - como o que acontecerá no mês de novembro, em cinco cidades do Rio de Janeiro (unidas, também, por este encontro).

Notar o verso é ver o que está por trás e além. A nota musical no verso é outra e nova leitura, pois "na lata do poeta tudo, nada cabe" E, "a meta do poeta é metáfora" - como bem diz Gilberto Gil.

Assim, o título "Nota no Verso" é encontro semântico, onde "notar" e "verso" se desdobram em vários significados. A música de Delayne Brasil para os poemas de Gilberto Mendonça Teles, João de Abreu Borges, Laura Esteves, Marcus Vinícius, Nei Leandro de Castro, Reynaldo Valinho Alvarez, Silvio Ribeiro de Castro, Tanussi Cardoso e Vígínia Gualberto é encontro de estilos, arranjos e instrumentos.

Nota no Verso: a música de Delayne Brasil (poeta e cantora) para os poemas de Gilberto Mendonça Teles, João de Abreu Borges, Laura Esteves, Marcus Vinicius, Nei Leandro de Castro, Reynaldo Valinho Alvarez, Silvio Ribeiro de Castro, Tanussi Cardoso e Virgínia Gualberto.

Apoio: Clube de Engenharia e Teatro Glaucio Gill

Lançamento do cd:

  • Dia 31 de outubro, próxima sexta, a partir das 18 horas, no 24º andar do Clube de Engenharia (Av. Rio Branco nº 124, esquina com Sete de Setembro) - sarau-show com a participação de poetas e músicos convidados.

  • Dia 4 de novembro (a primeira terça do mês de novembro) será no Café do Teatro Glaucio Gill (Praça Cardeal Arcoverde - estação Copacabana do metrô).

    Em seu show de lançamento, Delayne Brasil se apresenta acompanhada pelos arranjadores musicais Aldo Medeiros e Fernando Vilela (violões), além dos músicos Alex Frias (violão e alaúde) e Di Lutgardes (pecussão), contando ainda com as participações de Myrian Moreira (viola de cocho), Carmem Moretzsohn (piano) e de S. Julinho (acordeom).
  • segunda-feira, outubro 27, 2003

    Você já foi ao Tokelau?


    De cara, meu caro blogueiro, você deverá me perguntar que raio de Tokelau é esse?! Pois vamos a minha explicação geográfica (meio capenga), sobre esse misterioso lugar. Misterioso lugar porque, para encontrar num simples mapa é necessário paciência e perseverança. Tokelau é um complexo insular que fica no hemisfério sul oriental, no continente da Oceania.

    Contando com uma área de 10 Km² (isso mesmo, menor que a Barra da Tijuca) tem uma população de 1.600 habitantes (o ultimo jogo do América do Rio, no campeonato brasileiro da Série C, teve mais gente que a população inteira do Tokelau).
    É por isso que Tokelau é um território ultramarino da Nova Zelândia (Commonwealth).

    Se pudéssemos replicar a posição geográfica do Tokelau para o nosso Brasil, diríamos que Tokelau ficaria exatamente dentro do Estado de Alagoas (um pouco acima da cidade de Maceió). Ou seja, Tokelau é quente pra caramba.

    Mas o caso deste post não é falar das dionisíacas praias de Tokelau (até porque nunca vi uma foto de Tokelau para saber se suas praias são realmente dionisíacas), mas sim, quero constatar mais uma história internética. Descobri o Tokelau por acaso. Meu problema era o site da SOCABA.

    Resolvi hospedar minha querida criação no espaço cedido pelo meu provedor (A INSIDE) no espaço que tínhamos de direito. http://www.iis.com.br/~mereca . Só o tempo que eu gastava dizendo esse endereço, as pessoas já desistiam de visitar a home page da SOCABA e ainda por cima, em termos de propaganda e marketing, não era nada prático.

    Foi quando soube pelo Leonardo do Espírito Santo, que ele tinha resolvido o problema de seu site sobre a cidade de Vitória (www.vitoria.tk) hospedando no Tokelau.
    Um “paraíso fiscal da Internet” de hospedagem grátis, que funciona redirecionando um eventual endereço que você tenha.

    Corri para o Tokelau sem precisar de passaporte (somente um inglês capenga) e pronto, dois endereços no Tokelau:
    www.socaba.tk e www.htreventos.tk (esse segundo tava hospedado no HPG e com o fim da gratuidadade, foi para o espaço)

    O sucesso foi tanto que comentei dentro do CEACA e Leandro (responsável pela Escola de Informática Comunitária do Morro do Macaco) e que acabamos criando juntos o www.ceaca.tk para o informativo do EIC.

    Dia desses o próprio Leandro me disse:
    - Renato, lembra do Tokelau, que você me disse. Pois agora em diante o registro esta custando 9,90 Dólares. Demos a maior sorte de ter registrado antes.

    Pois então pensei, é mesmo, a Internet é como futebol, uma caixinha de surpresa, o que você pensa que vai ser gratuito, logo passa a ser um comércio virtual, ou da mesma série, tudo que é de graça não dura para sempre.
    E vamos, pra frente....

    quinta-feira, outubro 23, 2003

    Som


    Se o som viesse da terra, o que surgiria?
    Se batesse do coração, como seria?
    Se o verso brotasse da alma, como viria?
    Côco Calixto, eu responderia!!!


    Está simplesmente fantástico, o CD GODÊ PAVÃO do Grupo Samba de Côco Raízes de Arcoverde. Fiquei muito impressionado com a força das novas linhas melódicas deste novo disco.

    Sabe aquele Brasil, simples, bonito, que a gente sente saudade mesmo sem ter pisado ou conhecido? Pois tenho essa sensação quando ouço este CD que começa na música BARRA DA SAIA.

    Olha o samba de coco
    menina venha pisar
    cuidado na sua saia
    que o trupe vai começar
    pise o coco com carinho
    cuidado pra não errar


    Ou quando Assis Calixto brinca com as palavras e com a sonoridade na linda música ABELHA ARIPUÁ nestes singelos versos.

    Subi no olho da arueira
    para tirar uma abelha
    que se chama aripuá

    ela não ferroa
    só enrola no cabelo
    com aquele zuadeiro
    fazendo “chuá” “chuá”


    E a brincadeira da família Calixto continua com a MENINA RICA que lembra aquele amor por aquela menina num São João de nossa infância:

    menina de brinco
    sapato de lã
    eu te quero tanto
    flor de hortelã

    menina de brinco
    vestido de chita
    te quero tanto
    pois tu é bonita


    Agora o que me chamou a atenção foi a linha melódica da música ROSEIRA, OH ROSÁ que tem uma sonoridade que impressiona no refrão e que mistura brincadeira, som e coro.

    balança a rede do menino, para fazer tururu...
    balança a rede do menino, para fazer tarara.....
    é do moleque de maçu, para fazer tururu...
    é do moleque de maçu, para fazer tarara...


    FICOU COM CURIOSIDADE, VAI NO SITE DELES:
    www.cocoraizes.com.br



    Caro bloguenáuta, há de se considerar que morei alguns meses em Pernambuco e, assim como Manuel Bandeira, meus sentimentos, laços afetivos e saudades correm no meu sangue como corre o Capibaribe e o Beberibe ao encontro do mar.

    Arcoverde me traz boas e belas lembranças assim como o Côco Raízes também. Pois vejam a audácia de meu velho pai que me identificou na canção O Amor de Bacurau. Depois de tantos apelidos, agora ele me vem com essa?!


    O Amor de Bacurau
    Assis Calixto

    bacurau durante o dia
    ele não quer trabalhar
    mais quando é a noitinha
    ele sai pra namorar

    aonde mora o bacurau?
    é no oco do pau
    aonde mora o bacurau?
    é no oco do pau

    o olho do bacurau
    só parece uma lanterna
    ele passa o dia todo
    só fazendo sentinela

    como é que o bacurau
    quer casar sem ter emprego?
    ele é muito preguiçoso
    só quer viver no maneiro

    bacurau durante o dia
    ele pensa em namorar
    namorando o ano todo
    mas não pensa em se casar

    segunda-feira, outubro 20, 2003

    15 minutos...


    Ao longo dos anos 50, principalmente nos Estados Unidos vários pensadores europeus fugidos da guerra criaram um movimento, chamado de neo-dadaísmo, utilizando vários elementos do dadaísmo original, no entanto, pouco a pouco, foi sendo absorvido pelos interesses capitalistas.

    Esta tendência acabaria por se transformar na chamada Pop Art, onde a arte buscaria apropriar-se de elementos da sociedade para expressar e explicar o acelerado processo de desenvolvimento industrial e o crescimento da sociedade de consumo.

    Andy Warhol foi o pai da arte pop, inundou o mundo nos anos sessenta com suas imagens, alcançando grande celebridade ao transformar uma lata de sopa em obra de arte. Em pouco tempo sobressaiu-se pelo seu peculiar estilo e conceito de arte gráfica. Foi quando decidiu reduzir seu nome a Andy.

    Nos anos setenta fez-se célebre com seus quadros que reproduziam imagens cotidianas, sendo os mais famosos os das latas de sopa e as fotomontagens de Marilyn Monroe e Elvis Presley.

    Em 1969 fundou a famosa revista "Interview", onde as celebridades da época gostavam de aparecer. Ao próprio Andy deve-se a expressão de que a fama transformou-se em um fenômeno efêmero, "onde cada um poderia aspirar a gozá-la por 15 minutos".

    Quero anunciar que tive meus 15 minutos de fama, quando descobri que a Babilônia foi publicada na coluna de Blogs de Luiz Gravatá do Jornal O GLOBO.

    Mas ando abusado, em fevereiro do ano passado, o mesmo Gravatá me honrou quando publicou um post que fiz para o BATICUM do meu irmão, sobre a passagem da Mangueira em Recife. Alias, meu irmão me mandou por carta o recorte da coluna de Gravatá.

    Para incrementar, o Blog Bola passou alguns dias no Top 10 do Blogger.Com.Br, que pode ser somado com as citações de Joana (essa já está na equipe babilônica) e o Par Elis.

    Nesse caso, fazendo a aritmética destes capítulos, saio da história com um saldo positivo de 45 minutos de fama internáutica blogueira no melhor estilo Andy.

    Concluo que no primeiro tempo, terminei com chave de ouro. Falta o segundo. Se derrubar.... é penalty.

    sexta-feira, outubro 17, 2003

    Quem cedo madruga...



    Caros Bloggueiros, às 0hrs do domingo (19/10) começa o Horário de Verão.
    Todo mundo adiantando o relógio em uma hora. Vejo essa imagem e percebo como isso reforça, de forma sutil, a desigualdade entre o do Norte e o Sul do Brasil.

    Droga, ano passado fui pra Recife pensando estar livre do Horário de Verão. Moraria lá para sempre e nunca mais teria que acordar cedo. Pois o mundo dá voltas... Eu aqui de novo no Rio, terei que encarar mais uma vez o Horário de Verão já na primavera.
    PS: Imagem retirada do exelente blog Cissa & Franco, que visitei hoje.

    CEACA de Luto


    Deixo a notícia ser dada pelo meu aluno IDI, que deixou essa mensagem no Blog do CEACA. Para quem não sabe, na noite de terça dois policiais foram mortos nas imediações do Morro do Macaco no bairro de Vila Isabel aqui no Rio de Janeiro.
    Na quarta feira, a polícia fez uma mega operação no Morro. O resultado foi a morte de inocentes, incluindo um garoto que era aluno do CEACA-Vila (local onde eu trabalho com o Programa de Reprodução Cultural, Lazer e Reforço Escolar):

    Tristeza
    Por Luis Carlos Idi (THE CAT)


    Estamos muito chocados com um fato triste que aconteceu na comunidade, na noite onte morreu o nosso amigo Luciano que fazia parte do Ceaca Vila.

    Um menino de 17 anos foi confudido com traficantes por policiais e foi baleado nas costa com um tiro de fuzil, morreu horas depois no Hospital Geral do Andarai. Luciano mais conhecido pela comunidade como "Lico" estava num local de lazer da comunidade quando foi pego de surpressa por uma bala de fuzil, quando estava agonizando no chão, o menino foi pego pelos amigos e levado até um carro, que o levou para o Hospital, mas o menino nem sequer tinha forças para falar por que tinha perdido muito sangue; os moradores indiguinados perguntam as autoriadades "até quando nossos filhos serã confundidos como marginais até quando?" Luciano o "Lico" tinha um sonho de ser um Jogador de futebool para ajudadr a comunidade ele dizia para os familiares e os amigos "serei alguem não gosto de violêcia, violência só gera violência".

    quinta-feira, outubro 16, 2003

    Camisas do Xô Halloween


    Finalmente, alguns membros da SOCABA se reuniram ontem no boteco do seu Ernani para a apresentação da nova camisa da Ordem. Como sempre, Fernado Peixoto fez o registro fotográfico dessa noite:


    Quer ver mais fots?!, vá no site da SOCABA
    www.socaba.tk

    quarta-feira, outubro 15, 2003

    Momento Mágico

    faz um tempo que não coloco um poema meu por aqui. Vamos então a este:

    Momento Magico
    Por Renato Motta

    No momento mágico
    Do desabrochar de uma flor
    No momento mágico
    O brotar do orvalho
    Talvez...
    Congele esse tempo
    Um momento numa fração
    Em um tempo
    E guarde essa magia repleta
    Para lembrar o teu jeito
    Menina
    Que um sentimento, destina
    Tão decisiva,
    Tão repleta e completa
    Que somente te observo.
    Teu jeito de ser
    De Falar
    Tua força interna
    De como ser mulher...
    De como amar...

    EX-HPG



    Sei... bem sei que esse título parece o nome de um computador de ultima geração, ou mesmo um super programa, um vírus, ou de um caça super sônico norte-americano.

    Não, todas as respostas erradas. A grande sensação para alguns Neo-web-designers, há uns três anos atrás, foi o aparecimento do HPG (Home Page Grátis) onde era possível criar um site sem precisar pagar pelo serviço de hospedagem, taxa anual da FAPESP, etc...

    Muitos sites foram criados, inclusive eu, em 2000, que tinha acabado de fazer um curso de programação HTML pelo SENAC aproveitei a onda e criei 4 Webs. Dentre elas, a home page do grupo POESIA SIMPLESMENTE, o da FEMEH, o da TRUPE DO PASSO, dentre outros.

    Eram meus briquedinhos que escrevia em Bloco de Notas, brincando com as TAG,s de colors, fonts, img e outros recursos que aprendi no curso.

    Mas aí veio a primeira novidade da HPG. De ter feito uma parceria com a Internet Grátis (iG) e que aumentou em mais algumas letras o domínio. Então de www.poesiasimplesmente.hpg.com.br, Nosso site passou a ser www.poesiasimplesmente.ig.hpg.com.br. Mas tuuuuuuudo bem!!! Continuamos usando o HPG sem problema algum.

    O tempo foi passado e aí veio a grande surpresa. Nesses dias, entrei na HPG pensando em mais uma criação, a home page do UNIDOS DO ANIL mas qual não foi a minha surpresa quando entrei no site: www.hpg.com.br?!!!!

    O serviço agora é pago, o usuário precisa se cadastrar e pagar uma taxa ao HPG ?!!! Me espantei, fiquei incomodado. Quando tentei entrar na Web site do POESIA SIMPLESMENTE, me veio a surpresa do anuncio.De que nossa página tinha sido tirada do ar por causa do conteúdo.

    Ora bolas!!! Que desculpa esfarrapada daquela pagina verde!!! Como faz muito tempo que não atualizava, eles devem ter tirado do ar. Mas conteúdo impróprio?!!! Me deu vontade de cantar a musica do Paralamas do Sucesso: “Assaltaram a Gramática/ Assassinaram a lógica/ Esconderam a Poesia/ Na bagunça do dia a dia”.
    E agora a EX-HPG é só saudade, de um tempo em que só vejo a possibilidade do Kit.Net.
    E mudemos de provedor mais uma vez. Afinal tudo que é de graça, acaba um dia?!!!
    Que pena... Constato que os Blogues realmente estão mudando o perfil da Internet e das Web Sites.

    segunda-feira, outubro 13, 2003

    Ainda não consegui digerir bem Mulheres Apaixonadas... Estou tão atordoada que, em vez de trabalhar, resolvi criar este teste abaixo. Aceito sugestões de novos personagens para incluir no teste.

    Descubra quem você é em Mulheres Apaixonadas:

    1- Se você vive correndo pela casa e se jogando em cima dos outros, é chato toda vida, adora bife com batatas fritas e fala como se estivesse lendo um texto em voz alta na alfabetização... Desculpa, sem querer ofender, mas você é o Lucas.
    2- Se você é feia (o) como poucos ao seu redor, trabalha só porque seu pai é o dono da empresa e ainda por cima consegue pegar aquele (a) funcionário (a) mais gostoso do escritório... Sortuda (a), você é a Vidinha!!!!
    3- Se você canta todas as mulheres que vê pela frente, não perdoa nem ex-namoradas de amigos e muito menos atuais namoradas das amigas, mas invariavelmente toma um toco e acaba a festa com aquela garota antipática que ninguém gosta... É, meu chapa, você é o Rodrigo.
    4- Se você é sempre chamado de bonzinho ou boazinha, é aquele (a) que todos gostam (mas não adoram), que todos sabem que vai estar presente (mas se não estiver também...), que faz tudo para conquistar um panaquinha por quem é apaixonada (e ainda assim não consegue), sempre compreende a dor dos outros, gosta de todas as namoradas do seu pai, é aquele tipo de pessoa que os outros descrevem como um "super ser humano" quando a pergunta na verdade é se você é bonito ou feio... Procure um analista, você é a Marcianinha!!!!
    5- Se as pessoas sempre comentam sobre você com uma pontinha de saudade, se tem muita gente que chora sua falta, se você aparece em todos os lugares mas ninguém te vê e, principalmente, se em todos estes lugares você está sempre com a mesma roupa... Corre para um centro espírita, cara, você é o espírito desencarnado da Fernanda!!!!!!!
    6- Se você é aquele tipo de cara que ninguém lembra do nome depois que acaba a festa, nunca brilha sozinho, está sempre numa mesa com outras três ou quatro pessoas falando sobre amenidades, enfim, se a sua existência não acrescenta absolutamente nada para a humanidade... Que chato, você é o... o... qual é mesmo o nome? Ah, você é o Rafael (preciso explicar: Rafael é o personagem do Cláudio Marzo, lembra?)
    7- Se você sabe qual a importância do Rafael na trama... Com certeza, você é o autor, porque só Manoel Carlos sabe dizer o motivo deste personagem existir.
    8- Agora, se você é podre de rico e não está nem aí para os problemas da sociedade. Não foi e jamais iria num domingo para uma passeata pelo desarmamento, a guerra no Iraque não te preocupa nem um pouco e você sequer se imagina fazendo um discurso contra a onda de violência que atormenta a população do Rio de Janeiro... Parabéns, você na verdade é um personagem de Celebridade. Viva Gilberto Braga!!!!
    10 perguntas da série "o que se passa pela cabeça de Manoel Carlos?"

    O último capítulo de Mulheres Apaixonadas foi um dos piores já vistos. Na correria para dar um desfecho às centenas de personagens que criou, o autor se perdeu por completo. Há perguntas que martelam minha cabeça desde a fatídica noite de sexta-feira:

    1- Por que a avó de Salete foi à festa de formatura da Escola Ribeiro Alves? E ainda por cima acompanhada das duas vizinhas da garotinha, a garota de programa e a pediatra, que a odeiam.
    2- Já que foi à festa (inexplicavelmente), por que o trio supracitado foi o único núcleo de personagens que não teve direito a uma mesa durante a festa da Ribeiro Alves?
    3 - Realmente, devia ter muito pouco lugar, porque Maneco colocou na mesma mesa Helena, Cesar, Lorena, Téo e Luciana. Na boa, por mais ricos e chiques que sejam os moradores do eixo Alto Leblon-Barra, alguém acredita em tal demonstração de civilidade?
    4- Quem em sã consciência iria virar para o coleguinha do lado, durante a execução do hino nacional na festa de formatura, e dizer um texto manoelcarlista do tipo "sabe aquele livro que a professora Helena falou durante a aula? Então, saiu uma nova edição e eu comprei um para mim e outro para você"? Aceitando-se que esta cena de fato rolasse (o que eu, definitivamente, não aceito), seria possível imaginar que o agradecimento pelo presente fosse um beijinho sem sal como aquele que o personagem-sem-nome-criado-de-última-hora-para-desencalhar-marcinha deu na filha do doutor César?
    5- Qual a relação de Manoel Carlos com o autor do livro supracitado para citá-lo em, pelo menos, cinco cenas no último mês da novela? E mais: por que em quatro destas cinco citações Maneco fez questão de frisar que o autor é de Niterói? Seria apenas uma forma de localizar o espectador ou uma mensagem subliminar do tipo "Estão vendo? Não é apenas a vovozinha má que mora em Niterói, nem a cartomante que descobre tudo do passado e do futuro (essa é de "Por Amor", a personagem de Suzana Vieira sempre falava nela) ou o piloto de helicóptero probetão (mais uma de "Por Amor"). Na terra de Araribóia também há seres superiores, mentes pensantes, homens dignos de morar no Alto Leblon". Eu, como filha da terra além-baía, fico extremamente comovida.
    6- Se Gianechinni entrou no último capítulo para interpretar ele mesmo (um cara bonitão que gosta de pegar coroas-peruas), por que o nome do personagem era Ricardo e não Reynaldo?
    7- Se no fim apareceram quase todos os casais da trama se beijando, por que Clara e Rafaela só deram um estalinho muito do sem graça e mesmo assim como Romeu e Julieta?
    8- Por que ninguém demonstrou surpresa ou espanto quando Raquel revelou, durante discurso, que estava grávida de Fred? A mãe do morto chegou a abrir a boca em sinal de "ooohhh", mas não passou disso.
    9- De onde a direção da novela tirou o casal de velhinhos que encontra Dóris na praia???? Eu não sou nenhuma netinha-que-odeia-idosos, mas depois de assistir àquela cena patética tive o ímpeto de correr para a casa da minha avó e estrangulá-la (ainda bem que moro em um edifício sem elevador e a preguiça de descer as escadas foi maior).
    10- Uma das cenas mais esperadas da novela se transformou em uma das maiores decepções: o que foi a primeira noite de amor de Edvirgem???? Dieckmann fez uma cara de espanto tão grande para a câmera que tenho a impressão que o Marcos Frota entrou no set de gravação furioso e mandou suspender tudo, por isso a cena foi tão rápida.

    Bom, tem muito mais coisa. Mas preciso voltar ao trabalho.

    domingo, outubro 12, 2003

    Especialidade....

    Essa eu recebi por email da Milena do Espírito Santo, pura provocação:
    Se dentista é especialista em dente...
    paulista é especialista em que???!!!

    Fuiiii

    sábado, outubro 11, 2003

    Num bar do Rio...


    Olhem como são as coisas, né?! A cultura popular se encontra em pequenos dede nosso cotidiano. Vejam o que encontrei:

    Dia desses passeando pela Rua do Mercado, resolvi parar para tomar uma gelada no bar da esquina. Quieto no meu canto, iniciei uma observação profunda do estabelecimento (que não tinha tantas coisas assim). Quando de repente meus olhos se fixaram num pequeno pedaço de papel que tinha a “Oração do Comerciante”. Achei o texto muito bem bolado. Vejam: (só não me perguntem quem é o tal Pastor Matias).

    Oração do Comerciante
    Pastor Matias
    Freguês nosso que estais atrasado
    Venha a nós o vosso dinheiro
    Seja paga a vossa conta
    Só a vista, nunca a prazo.
    O saldo restante quitai hoje
    Perdoai as nossas exigências
    Assim como nós perdoamos as vossas amolações
    Não nos deixeis cair em atraso com nossos fornecedores
    Mas, livrai-nos senhor, dos caloteiros.
    Amém!

    sexta-feira, outubro 10, 2003

    Reggae Root no Moutela

    O Largo do Moutela (que fica entre a Freguesia e o Anil) vai ter sua primeira noite de Reggae. Babilônia!!!!

    O Reggae Root vai estrear hoje a noite, dentro do Danilo,s Bar que fica no Largo do Mussum, na Estrada de Jacarepaguá.
    A proposta do DJ Dézinho, é que o evento role todas as sextas. Homens pagam 3,00 e mulheres: 1,00. (como hoje é dia de estreia, o DJ confirmou que a entrada é liberdada).
    Vai rolar muito Bob Marley, Nativus, Tribo de Jah, Cidade Negra, dentre outros!!!

    Perguntei para ele porque Reggae Root aqui em Jacarepaguá. Ele me disse que para se ouvir Reggae é preciso ir até a Zona Sul, ou até a Zona Norte. O Reggae Root vai ser a mais nova opção de lazer em Jacarepaguá. Sempre a partir das 22:00 horas.

    Estarei conferindo e prestigiando a mais nova opção do bairro do Anil. É a Babilônia inflamando. Babilônia em Chamas.

    quarta-feira, outubro 08, 2003

    MOMENTO-DESABAFO

    Pequenas coisas podem me causar uma irritação tão profunda que sou capaz de perder a cabeça. Especialistas podem ver nisso um forte traço de loucura (meus pais também vêem), outros acham que é apenas coisa de menina mimada (meus amigos também acham), mas eu sinceramente acredito que o erro esteja nos outros (tese com a qual ainda não consegui achar quem concorde). Um exemplo: você está falando com alguém e pede o número do celular de uma outra pessoa. Solícito, o sujeito responde prontamente: 987-654-32. Pronto, essa separação de primeiro três números, depois mais três e por fim outros dois já me deixa irritada. Na boa, celular se passa assim: 9876-5432, de quatro em quatro números e não se fala mais nisso. Mas tudo bem, passada a irritação inicial, faço um esforço para continuar conversando com o sujeito que não sabe ditar números de celular. Sabe-se lá porque, o digníssimo insiste em dizer o meu nome a cada frase "Mas aí, Joana, ele me telefonou e disse tal coisa. Joana, você acha o que? Eu também não posso aceitar isso, Joana. As pessoas têm que saber, Joana, que não é bem assim". Aí o sangue sobe: "Meu querido, vamos esclarecer uma coisa: há 27 anos eu sei que me chamo Joana, só estamos nós dois aqui, então não é preciso repetir meu nome compulsivamente, ok?". Mais uma etapa ultrapassada.
    A conversa continua animadamente. Até que vem o tiro de misericórdia: já conversaram com alguém que, enquanto você fala, fica mexendo os lábios discretamente como se também estivesse falando? Tenho um amigo que sempre faz isso e sempre me estressa. "Por que você mexe a boca enquanto EU estou falando?" "Eu não faço isso" "Mas é claro que faz! Parece que está cochichando consigo mesmo enquanto eu falo sozinha!"
    Bom, é claro que depois dessa não tem como manter o diálogo. Então vou fazer outra coisa. Sabe aquela pessoa que eu pedi o celular no início? Então, vou ligar para ela. Mas se for alguém com quem não tenho muita intimidade, o início do telefonema é motivo de tensão para mim. "Alô". "Oi, Fulano, é Joana". "Eu sei, o seu número está gravado na minha memória". Droga! Tenho dificuldade em ligar para as pessoas com as quais não tenho muitíssima intimidade, então quando telefono já tenho um textinho decorado e, se o meu interlocutor fugir do script, fico meio tonta. Atenção, a ordem correta é "Alô" "Oi, Fulano, é Joana" "Oi Joana, tudo bem?" "Tudo... Olha só, eu estou ligando para saber..." e aí a conversa engata. Além dessas coisas, também me irritam as pessoas que falam a menos de três palmos de distância do meu rosto, aquelas que pegam no meu braço compulsivamente durante a conversa (pior ainda são as que cutucam, putz!) e até as que insistem em falar olhando nos meus olhos (sinceramente, essa de Olhos nos Olhos só em ocasiões muitíssimo especiais!). Outra coisa: não gosto que falem meu nome alto na rua. Nossa, quer me matar de vergonha é soltar um JOAAAAAAAAAAAANAAAAAAAAAAAA no meio da Praça XV...

    terça-feira, outubro 07, 2003

    Encontro no Além Mar


    "Ai esta terra ainda
    Vai cumprir seu ideal
    Ainda vai virar
    Um imenso Portugal"

    Música: Fado Tropical de Chico Buarque e Ruy Guerra - CD CHICO CANTA
    música da peça teatral: CALABAR - 1973


    Encontrei no interessante Blogue de Esquerda de Portugal uma informação fantástica. Vejam o que Manoel publicou:

    Está já em preparação um novo encontro de blogues e de bloggers, desta vez em Lisboa e com um carácter mais informal.

    Todas as informações e novidades serão divulgadas aqui, durante o mês que hoje começa. Mas podem ir anotando nas agendas a data (30 de Outubro),
  • Local: Sociedade de Geografia de Lisboa, na Rua das Portas de Santo Antão.
  • Tema Blog, meio de comunicação de futuro ou moda efémera? e o moderador dos debates: Carlos Vaz Marques). As inscrições estão abertas.

    Confesso que se fosse por aqui, pelos arredores do Rio, eu iria com certeza. E aí caros Bloggueiros que me visitam diariamente? Que tal a ideia de replicar por aqui??
  • A Febre das Canções

    Eu aceito caros bloggueiros, aceito mesmo ser chamado de chato, inconveniente, velho babão. Mas esta rolando uma febre na Internet sobre um texto de um autor desconhecido, que mora nos Estados Unidos, e que, para ajudar no orçamento, esta fazendo "bico" de babá e estudante. O texto tem como nome “Canções Infantis”.
    Quero dizer babilonicamente que achei o texto bobo, com equívocos enormes. (tem gente achando esse texto o máximo. Na verdade, está virando um span chatíssimo).

    O tal estudioso (que não estudou nada sobre contos de fadas, muito menos sobre a subjetividade de canções infantis) nas horas vagas fica sendo baby siter tendo como método cantar canções brasileiras para uma menina americana.

    Quando a tal Mary Helen perguntou pro tal estudioso o significado da canção Boi da Cara Preta, o cara simplesmente mentiu pra menina. Vejam:

    (...)"Boi, boi, boi, boi da cara preta, pega essa menina que tem medo de careta..." (???)
    Como eu ia explicar para ela e dizer que, na verdade, a música "Boi da Cara preta" era uma ameaça, era algo como "dorme logo, caralho, senão o boi vem te comer"(...)


    Lamentável esse trecho. Pelo pouco que sei dos hábitos alimentares deste animal, o boi é um herbívoro e na música não fala de “Caralho” ou de “Comer”. O máximo que um boi faz é dar chifrada.

    A partir daí, o cara fica paranóico. Aliás, isso é coisa muito comum dos americanos. Ele entrou em parafuso, porque não sabia de músicas que fossem gentis e que mostrassem um mundo encantado de uma Disneylândia brasileira pra Mary. A paranóia foi tão grande, que o cara resolveu formular uma tese sobre a origem dos problemas do Brasil.

    Ele parte do pré suposto que o problema do Brasil é que nós temos uma auto-estima muito baixa. Isso faz com que os brasileiros se sintam sempre inferiores e ameaçados, passivos o suficiente para aceitar qualquer tipo de extorsão e exploração, seja interna ou externa.

    No mínimo, cara descontextualiza nossa história de exploração: desde a colônia até os dias atuais, que passa pelo imperialismo Americano, pela Ditadura Militar, etc.... Não. Nada disso tem sentido. Temos é um Trauma causado pelas canções da infância.

    Bom, nunca me senti ameaçado por cantar a música “Atirei o pau no gato”. Pelo contrário, esta música é uma ciranda, uma grande brincadeira, na qual todos dávamos as mãos e cantávamos até chegar no miou onde todos caiam no chão!!! Quem tem atirado de verdade são as crianças norte americanas e canadenses em professores, em amiguinhos da escola. Não com um pau, mas com pistolas e revolveres desta sociedade doentia.

    O conhecimento desse estudioso é duvidoso, a música “sou pobre pobre pobre” é de origem francesa, e surgiu na idade média e que tinha como função a resignação social desta sociedade pré industrial.


    A música “Vem cá, Bitu!” descrita no email é uma versão escolar da musica junina.
    “Cai, Cai balão. Aqui na minha mão.!!!” A música no final diz no último verso: “Não vou lá! Não vou lá, Não vou lá! Tenho medo de apanhar.” Sendo um aviso para a criança que deseja pegar um balão na mão. Pelo perigo.

    A música “Marcha soldado” é um reflexo de todas as intervenções e ditaduras que o Brasil teve, mas também era uma ciranda, uma brincadeira de criança.

    Já a canção do “anel de vidro que se quebrou” não está relacionado “ao amor que era pouco.” A criança se apaixona rápido e com a mesma rapidez se desapaixona. Relacionar a canção à nossa sociedade adulta que tem valores monogâmicos de fidelidade até a morte, é um equivoco grave.

    Agora, dizer que a musica “O cravo e a Rosa” incita a violência conjugal e de que precisamos lutar contra essas lembranças para que nossos filhos tenham um futuro melhor é um absurdo. Criança briga sim, assim como os adultos e não são estas músicas que deixam nossa sociedade, rica culturalmente, com a estima baixa.

    A ORIGEM
    Muitas destas canções são de origem Européia, francesa, portuguesa, etc.
    Todas as crianças tem um lado mau, um lado perverso, e as músicas trabalham com estes elementos. De violência, de terror.

    Os contos de fada começam com Perraut no século XVII na França, recolhendo as histórias do povo e as coloca em verso. Oferecendo aos reis as histórias da Mamãe Ganso.
    As Fábulas de La Fontaine surgem na mesma época, denunciando as injustiças que aconteciam na corte e no povo. São contos que se baseiam na sabedoria prática da natureza humanas (medos, os sonhos, utopias) e contados dentro de casa, é um método de formação da criança.

    A moderna industria Disney, por sinal conseguiu ameniza a dor e o sofrimento dos personagens e retirar do contexto da história, justamente os elementos da condição humana. E o que esta industria faz, é um mau, que tem como principal reflexo essa sociedade que atira. Sejam em árabes, negros ou mesmo, numa escolinha interiorana dos EUA.

    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: Contos de fadas – Símbolos mitos e arquétipos – Autor: Nelly Novaes Coelho / Editora Difusão Cultural do Livro – 2003 - São Paulo

    segunda-feira, outubro 06, 2003

    Glória Perez – A Mensageira da Paz



    É com este enredo que o G.R.E.S. Unidos do Anil iniciou no sábado passado, o processo de escolha do samba. Foram 16 sambas inscritos e dois foram eliminados.
    O ensaio está ocorrendo todos os sábados a partir das 21:00 horas na casa de show Manecão, que fica na Estrada de Jacarepaguá, entre o Anil e Jardim Clarice, do lado da fábrica da Antártica.
    Como estou na bateria da Unidos do Anil a maratona é intensa, mas recompensa sempre.
    Meu padrinho da Escola (Chipoco) está disputando. Como bom afilhado, reproduzo na íntegra, a criação destes compositores:

    UNIDOS DO ANIL – CARNAVAL 2004
    GLÓRIA PÉREZ – A MENSAGEIRA DA PAZ
    Compositores: Ana Rita, Arizinho, Fernando Chipoco e Pinha


    A história Conta
    A trama do pecado original
    Tudo era maravilha e sonho
    No paraíso divinal
    Eva pela maça seduzida
    Nos gerou, nos deu a vida.

    “Homem, lobo do homem.”
    Com sua sede de poder,
    Com sua cobiça e egoísmo,
    Destrói, maltrata e faz sofrer.

    Amor chega de tormento!
    O Anil mostra o exemplo
    Dessa mulher singular.
    Vamos descruzar os braços,
    Ocupar todos os espaços.
    Fazer nosso brado ecoar.

    Sob o manto azul e branco
    De nossa mãe celestial.
    Emanando raios de felicidade,
    Iluminando a humanidade,
    Transformando em realidade,
    O amor e a paz.

    Glória, tua existência
    É um palco de vitórias.
    Da tragédia, surgiu uma guerreira.
    No coração, nossa indignação.
    Glória Perez, verdadeiro
    Gritos das mães desta nação.

    Verdade ou fantasia,
    Vou vivendo essa ilusão.
    No ar, o “show” da vida,
    Na televisão

    Sonhar Custa Cinco Reais


    Isso mesmo!! Cinco Reais... Esse foi o preço que a Torcida do América pagou para sonhar com a Série B de aniversário, no ano do Centenário. Mas a realidade foi cruel para os apaixonados torcedores do América, time que em 2004 terá que disputar mais uma vez a Série C do Campeonato Brasileiro.

    O jogo contra o Olaria em Edson Passos foi movimentado e marcado pela dificuldade do América em encontrar o caminho do gol.

    Mas a torcida fazia a sua parte e tentava empurrar o time, com fogos e muita gritaria. O problema é que no segundo tempo, o técnico resolveu mexer no time e tirar um dos melhores jogadores.

    Foi aí que o meio campo se desestruturou e o castigo veio em forma de gol. Resultado: Olaria 1 X 0 América.

    Fui pra casa lamentando o fim do sonho de classificação. Agora constatei que terei que voltar ao meu calvário rubro-negro.

    Troquei de camisa, coloquei meu manto sagrado do Flamengo. E para que?! Para ouvir os dois gols no fim do segundo tempo onde o Paraná venceu por 3 X 0 o Flamengo.

    É, caros bloggueiros... De uma coisa tenho certeza. Em se tratando de futebol, estou com um azar terrível.