A Viagem de Chihiro
Olha eu de novo no Cinemark, sozinho, depois da perda de tempo, de tentar ver de graça dois filmes, fui para a fila e escolhi assistir ver a Viagem de Chihiro.
Fui um dos primeiros a entrar na sala de projeção. Gradativamente crianças e pais foram ocupando os assentos, e eu lá no meio de pessoas que não conheço (mania minha de ir ao Cine sozinho).
Começa a projeção, sala escura e o efeito sonoro de pessoas comendo pipoca, me incomoda muito ver filmes dublados, mas resolvi encarar, só lembrando do comentário da jornalista paulistana Elis Marchioni em seu RELICÁRIO que me confidenciou sua expectativa quanto a essa animação.
Então, o filme começa e realmente a animação é um espetáculo pelas riquezas e detalhes, como pelo desenrolar da história deste universo de Chihiro, dos seus medos e de sua coragem.
E do meu lado uma mãe fazia comentários apavorantes: Nossa essa que horror essa mãe (no momento em que a mãe da Chirhiro cobrava uma posição, ou voce vem comigo ou espera no carro sozinha), ou mesmo quando os pais encontram uma bela refeição japonesa e devoram os belos pratos (a senhora ao meu lado exprimia sons de horror). Mas deixemos esses comentários de lado, impregnados com a cultura americana, e falemos do filme.
O Desenho é japonês e está carregado com essa cultura milenar, quão interessante toda a cordialidade, a relação de gratidão, os cumprimentos.
Um povo que tem tantos fantasmas presentes, muitos em função de Hiroshima e Nagazaki. A riqueza de informações e do imaginário
A historia é encantadora, mágica e emocionante. Chorei junto com as descobertas de Sen, ri das situações insólitas e principalmente me encantei com os detalhes do cenário e dos personagens. Meu bonequinho fica de pé e bate palmas. Recomendo mais uma vez.
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