quinta-feira, janeiro 30, 2003

Hino


Novo Canal na NET



Ontem descobri que existe no Rio de Janeiro um novo canal da NET - o SP--TV, outrora SPORTV, onde podia assistir aos jogos do Campeonato Carioca, e principalmente os jogos do Mengão. O então SP--Tv só transmite os jogos do Campeonato Paulista. Por isso São Paulo TV.

Enquanto ocorria uma rodada onde o Flamengo se tornou líder, passava COR X POR num empate chinfrim para quem tem princípios ao campeonato do Rio de Janeiro. Tive que recorrer ao meu velho radinho de pilha.

Como para ver o Campeonato Carioca tenho que PAY PER VIEW ao Premiére, me recusei. Deixo o meu recado para os geniais diretores do SPORTV, que perdeream um telespectador Carioca.

Correspondente da Babilônia na Ouvidor


Pense no Haiti
Reze pelo Haiti
O Haiti é aqui
O Haiti não é aqui

Caetano Veloso - Haiti

Cruzando a Rua do Ouvidor - no centro do Rio - percebi todas as portas das lojas cerradas, alguns vendedores se arriscavam a por suas cabeças para fora. Minha curiosidade foi expontânea e logo recebi a resposta:
- É briga de camelô com polícia.
Andando mais um pouco, me senti num filme de ficção científica tamanha quantidade de guardas com capacete, cacetete e escudo. Um verdadeiro batalhão de choque de 50 membros da Guarda Municipal do prefeito César Maia (PFL).
Entrando na Rua do Ouvidor vejo três guardas com um grande saco cheio de doces, belas e chocolates.
Aguarde...
A guarda municipal em ação
Nesse limite de esgarçamento social.
Entre os lojistas impostos pelo imposto municipal.
E a informalidade dos camelôs nas ruas do Centro.
E a possibilidade de se percorrer as ruas e calçadas sem ambulantes
Existe uma luta intensa regulada pela Guarda Municipal.

terça-feira, janeiro 28, 2003

Bocage


Sou um admirador e fã deste poeta maravilhoso, graças a sensibilidade de Fernando Vilella que, como autor e ator montou e, 1998 um espetáculo sobre Bocage, selecionando sonetos como este. Veja a radicaçização da paixão neste soneto fantástico:


A frouxidão no amor é uma ofensa,
Ofensa que se eleva a grau supremo;
Paixão requer paixão; fervor, e extremo;
Com extremo e fervor se recompensa.

Vê qual sou, vê qual és, vê que diferença!
Eu descoro, eu praguejo, eu ardo, eu gemo;
Eu choro, eu desespero, eu clamo, eu tremo;
Em sombras a razão se me condensa.

Tu só tens gratidão, só tens brandura,
E antes que um coração um pouco amoroso
Quisera ver-te uma alma ingrata e dura.

Talvez me enfadaria aspecto iroso,
Mas de teu peito a lânguida ternura
Tem-se cativo, e não me faz ditoso.

Manuel Maria Barbosa du Bocage (1765-1805)

Alma Lavada, enxurrada


Assim que posso definir como foi o show no último sábado, em frente aos Arcos da Lapa, em comemoração aos 10 anos do Afro Reggae.
Até a apresentação do Lenine, não teve nenhuma gota de chuva, mas foi começar a segunda parte que um temporal desabou no centro, alagando tudo.
Com a roupa enxarcada, meias molhadas e aquele frio típico, que faz parte do conjunto da chuva resolvi voltar pra casa.
Mas foi a Sandra de Sá que começo elogiando a todos que permaneceram e começou a cantar: "Não, não chores mais..."
Tive que voltar.
Sandra conseguiu despertar e empolgar.
Em seguida vieram:
Jorge Maltner com o seu Maracatu Atômico.
Frejat com o seu "Desejo... E não estiver tão cansado, pra recomeçaaarr"
Nando Reis com o seu Relicário.
AfroReggae, meus amigos, simplesmente fechou com chave de ouro.
Um show inesquecível e que me fez ir direto para o Manecão para tocar na Bateria e ver a escolha do novo samba oficial de 2003.
A minha alma está lavada e enxurrada para a cara do sossego.
O RAPPA

Site:http://www.afroreggae.org.br

quarta-feira, janeiro 22, 2003

A Rosa



Bate outra vez...
A saudade em meu coração
Pois já vai terminando o verão
Enfim


Não tenho duvida que Cartola pensava nela como sua Rosa. Tive algumas oportunidades de vê-la durante o período que trabalhei na produção do RODA DE BAMBA - no MIS da Praça XV durante o ano de 2001.
Sua chegada era sempre triunfal e sua presença era certa, quando a velha guarda ou os amigos e músicos da Mangueira estavam confirmados. O cuidado nos era exigido, na sua condução até a área reservada. Era tratada como uma rosa única, especial.
As vezes com ares de antipática, mas era só chegar perto que recebia uns tapas nas costas e beijos, sendo tratado como um sobrinho longínquo, mas da família.
Durante seu enterro, as bandeiras do Estado do Rio de Janeiro, da Mangueira e do Clube de Regatas do Flamengo, saudavam esta entidade. Um exemplo de vida. Viva!
Adeus Dona Zica

Tricolor


Na semana passada passei em frente ao estádio das Laranjeiras e lá vi a frase.

"Em 2002 fomos o melhor do Rio no Brasileiro
Em 2003 seremos o melhor do Brasil no Rio de Janeiro"


Em tempo: no último domingo o Fluminense empatou com o time do Olaria nas Laranjeiras.
Pois é, quem sobreviver.... verá.

sexta-feira, janeiro 17, 2003

Pop Rock Festival


Fui sorteado, com direito a 2 convites para ir ao Pop Rock Festival. Uma promoção da Revista Zine, que perguntava porque merecia estar na área Vip, respondi em versos

"Quando estiver, assim.
Curtindo o Reaggue B, afim
Cidade de Tribos por fim
No Pop Festival, enfim.
Dentro da área Vip Tim.
A Poesia pulsará, dentro de mim."


Ganhei, é bem verdade, terei direito a ver o show do Jota Quest, L. S. Jack, Lulu Santos, O Rappa e Titãs
Mas..... o meu caro leitor, saliento uma observação....
Repare bem nestes versos que fiz. Minha intenção era ganhar os convites para o dia 18:
Skank, Nativus, Reagge B, Tribos de Jhá e Cidade Negra.
Tudo bem, cavalo dado não se olha os dentes, mas que foi frustrante ahhh isso foi mesmo.
Talvez, tipo assim...
Pelo verso chinfrim.


quarta-feira, janeiro 15, 2003

Lembras?


Por Renato Motta
Lembras?
Lembra como as ruas eram vibrantes.
Odores
Em sons e cores
Seus momentos, os ventos nordestes
Lembro Recife
E do gosto tosco desta profunda distância

Registro


Rio de Janeiro, madrugada das 2 horas da manhã
14 de janeiro de 2003
Modelo AIWA, série TA 203
Sintonizo... nas profundezas desta noite nublada
Consigo captar oito estações de cunho religioso
Pra que tantas?
catequizações, forças sobrenaturais, valores, pregações, homens gritando
Pelo rádio AM
Registro.
Como elas se multiplicaram.
Não poderíamos ter outros tipos?
Como nossa humanidade esta atrasada. Como somos pequenos.
Constato....
São concepções.

segunda-feira, janeiro 13, 2003

Expresso Opinião


Uma idéia que parecia meio esquisita, hoje tem textos interessantes e com um visual claro e enxuto.
Estou falando da idéia de uma revista virtual, que Paulo Alexandre junto com um outro amigo bolou.
Achei que seria uma revista regional, Pernambucana, mas o Expresso Opinião http://www.expressopiniao.hpg.ig.com.br. está provando que tem alcance nacional e internacional, e que principalmente, está com textos de alto nivél.
Venha dar uma "espiadinha" no Expresso e expresse sua opinião também.
EU RECOMENDO!!!

Estados do Brasil


O Nome de cada Estado do Brasil tem um motivo específico, você já parou pra pensar quais são eles?
Pois bem, se a resposta foi negativa, meu caro leitor bloggueiro, deixo a disposição estes pequeno dado curioso, aqui na Babilônia. (quem me enviou esta mensagem foi meu irmão Claudio Motta no dia 25 de março de 2000)
Vejamos:

Acre: vem de áquiri, touca de penas usada pelo povo indígena Munducuru
Alagoas: o nome é derivado dos numerosos lagos e rios que caracterizam o litoral alagoano.
Amazonas: nome de mulheres guerreiras que teriam sido vistas pelo espanhol Orellana ao desbravar o rio. Para Lokotsch, vem de amasuru, que significa águias retumbantes.
Bahia: o nome foi dado pelos descobridores em função de sua grande enseada.
Ceará: vem de siará, canto da Jandaia, uma espécie de papagaio.
Espírito Santo: denominação dada pelo donatário Vasco Fernandes Coutinho que ali desembarcou em 1535, num domingo dedicado ao Espírito Santo
Goiás: do tupi, gwa ya, nome do povo indígena Guaiá, gente semelhante, igual.
Maranhão: Do tupi, mba’ra, mar, e , corrente, rio que semelha o mar, primeiro nome dado ao rio Amazonas.
Mato Grosso: o nome designa uma região com margens cobertas de espessas florestas, segundo antigos documentos.
Minas Gerais: o nome deve-se às muitas minas de ouro espalhadas por quase todo o estado.
Pará: do tupi, pa’ra, que significa mar, designação do braço direito do Amazonas, engrossado pelas águas do Tocantins.
Paraíba: do tupi, pa’ra, rio, e a’iba, ruim, impraticável.
Paraná: do guarani pa’ra, mar, e , semelhante, rio grande, semelhante ao mar.
Pernambuco: do tupi, para’nã, rio caudaloso, e pu’ka, gerúndio de pug., rebentar, estourar. Relativo ao furo ou entrada formado pela junção dos rios Beberibe e Capibaribe.
Piauí: do tupi, pi’au, piau, nome genérico de vários peixes nordestinos. Piauí é o rio dos piaus.
Rio de Janeiro: o nome deve-se a um equívoco: Martim Afonso de Souza descobriu a enseada a 1º de janeiro de 1532 e a confundiu com um grande rio.
Rio Grande do Norte: derivado do rio Potengi, em oposição a algum rio pequeno, próximo, ou ao estado do Sul.
Rio Grande do Sul: vem do canal que liga a lagoa dos Patos ao oceano.
Rondônia: o nome do estado é uma homenagem ao marechal Rondon.
Santa Catarina: nome dado por Francisco Dias Velho a uma igreja construída no local sob a invocação daquela santa.
São Paulo: denominação da igreja construída ali, pelos jesuítas, em 1554 e inaugurada a 25 de janeiro, dia da conversão do santo.
Sergipe: do tupi, si’ri ü pe, no rio dos siris, primitivo nome do rio junto à barra da capitania.
Tocantins: nome de tribo indígena que habitou as margens do rio. É palavra tupi que significa bico de tucano.

Babilônia também é cultura!!!

domingo, janeiro 12, 2003

SOS América-RJ


É notório de que, além de Rubro Negro, sou um torcedor do América-RJ desde 1997, principalmente em função da SOCABA. Pois bem, nesta semana finalmente saiu a tabela do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro. E o colunista do jornal O GLOBO Renato Maurício Prado mandou muito bem em sua coluna no dia 10 de janeiro de 2003:

"A tabela do próximo Estadual é criminosa com o América. Além de jogar a abertura do Carioca contra o (favoritíssimo) Vasco em São Januário, pega o Flu na segunda rodada, e depois encara quatro partidas fora: Cabofriense, Olaria, Friburguense e Volta Redonda.

Como o Campeonato é disputado em turno único, está na cara que o sinistro Caixa Dágua quer é mandar o simpático time dos diabos rubros arder no inferno da segunda divisão.
Vade retro Ornitorrinco!"
Renato Maurício Prado

Meu xará, essa Babilônia aqui concorda contigo, esse Caixa Dágua consegue a proeza de afundar cada vez mais os times do Rio de Janeiro. Essa Ferj é um vergonha, mas ainda tenho esperança que um dia isso vai mudar.

Como resolver alguns problemas


Adorei este pequeno manual. Recebi na lista da SOCABA da PEste
Entidade babilônica em Pernambuco.
Problema: Pés frios e molhados
Causa: Copo sendo segurado em ângulo incorreto
Solução: Rode o copo de modo que a extremidade aberta esteja voltada para cima.

Problema: Pés quentes e molhados
Causa: Você se mijou
Solução: Vá se secar no banheiro mais próximo

Problema: Cerveja estranhamente pálida e sem gosto
Causa: O copo está vazio
Solução: Compre outra cerveja

Problema: A parede a sua frente está cheia de lâmpadas
Causa: Você caiu de costas no chão
Solução: Reposicione seu corpo a 90° do solo

Problema: Sua boca está cheia de guimbas de cigarro
Causa: Você caiu de cara no chão - Você reposicionou seu corpo a mais de 90° do solo e meteu a fuça no chão
Solução: Reposicione (ou re-reposicione) seu corpo a 90° do solo

Problema: Cerveja está sem gosto e a frente de sua camisa está molhada
Causa: Boca não está aberta - O copo não está sendo aplicado na parte correta do rosto
Solução: Vá ao banheiro mais próximo e treine em frente a um espelho

Problema: O chão está borrado.
Causa: Você estã olhando através do fundo de um copo vazio
Solução: Compre outra cerveja

Problema: O chão está se movendo
Causa: Você está sendo carregado ou arrastado
Solução: Procure saber se estão te levando para outro bar

Problema: A sala ficou estranhamente escura
Causa: O bar fechou
Solução: Pergunte ao garçom o endereço de casa

Problema: O motorista de taxi é um elefante cor-de-rosa
Causa: Você bebeu demais
Solução: Peça ao elefante para tocar pro hospital mais próximo

Problema: Reflexo de caretas na água do vaso sanitário
Causa: Você está tentando vomitar
Solução: Por o dedo na garganta.

quarta-feira, janeiro 08, 2003

Rio de Janeiro



"Veja, essa maravilha de cenário...
É um relicário em cenário"

Filial Curitiba



Ontem o carteiro deixou em minha casa a camisa da FIlial Curitiba da SOCABA. Obrigado Jonas e Rogério pelo valioso presente.

Na Casa dos 1000


"Poeta sem cane-
Tá desarmado
Como um bebê sem chupe-
Tá emburrado"

O Poé-tá-sem-caneta
Roberto Mattos


Pois agora, a partir do último contador na Babilônia, chegamos na casa dos 1000. Tive outros, mas por problemas técnicos, sumiu (eventualidades do sistema sobrecarregado). Quantos curiosos, passantes, ou mesmo fiéis blogueiros passaram realmente por aqui? Talvez nunca saiba. - O que importa é que cheagamos a marca dos 1000, apesar de não ser muita coisa se comparado a outros Blogs como o da Cora, Baticum, etc...

Mas este não é ponto central deste confuso texto.

Caro leitor Bloggueiro, indago qual é o verdadeiro motivo da existência deste espaço e sua classificação?

a) Seria um web blog jornalístico! Até que ponto minhas informações são reflexos ou espelho de outras matérias e jornais. Sim elas são realmente precárias. Mas se fosse, classificaria como: Caderno do Cotidiano?

b) Um Bloco de Notas Virtual! Um diário com experiências, deslumbramentos, reflexões e opiniões. Meu diário na Internet?

c) Talvez um Web Blog Literário! Imprimindo um estilo, uma forma precária de escrita, contista, cronista, poético virtual?

d) Um web blog histórico! Que mesmo falando do cotidiano, servirá a futuros pesquisadores - historiadores, sociólogos, antropólogos, cujo textos possam servir para mapear um período histórico? (Desta vez extrapolei no delírio)

Sei não...
Apenas constato que atingi a marca dos mil. O motivo destas visitas.... Deixo inacabado.
Oxalá, que os leitores blogueiros em seus comentários definam o que é a Babilônia.

Acoooooordaaaaa


Sexta feira, dia 3 de novembro às 7 da manhã, Rogério Alvarenga (o Embaixador da SOCABA) ainda na minha casa, torto de sono, de tanto tomar cerveja no dia anterior com Geleia e Madureira e uma jornada de Itapemirim marcada pra Salvador. Minha missão era acordar este paladino da esbórnia. Ele já estava atrasado. Minha tática foi direta em uma pergunta.
- Rogério, você vai pra Salvador ou ficará no Rio de Janeiro?
O cara levantou mais rápido do que o elevador Carlos Lacerda. Bons ares te acompanhem na Bahia, junto ao Mestre Rasputim.

sábado, janeiro 04, 2003

Terminal Misericórdia


Não é que o Terminal Misericórdia, ponto final de meu ônibus - o terrível 268 (Praça XV - Rio Centro) tem um animador cultural nas noites de sexta feira?

Tá certo meu caro leitor blogueiro, talvez esteja exagerando no quisito animador cultural.

É uma pequena barraca de espetinho de carne e bebidas diversas, feita de lona e madeira e devidamente enfeitada com pequenas luzes coloridas muito utilizadas no natal. Um Dj muito animado que utiliza um equipamento quase do mesmo tamanho da barraca e uma potência que atinge todo terminal de ônibus.
DJ Severininho (assim ele se define), tem como o principal repertório o forró estilizado do Ceará, de vez em quando as músicas pulam, pela qualidade duvidosa dos CD,s piratas, mas Severininho não desanima:

- Venham para o forró do Severininho na praça quente, aqui tem cachaça, forró e mulher - Prove o nosso churasquinho e a cerveja ta gelada.

Pois é minha gente, um dia ainda paro pra tomar uma lapada.

Paquetá


Fui a Paquetá ontem. A magia de atravessar de balsa, por baixo da Ponte Rio-Niterói, por cerca de uma hora até chegar na bela e esverdeada ilha de Paquetá. Não há trânsito, apenas charretes e bicicletas, o som do mar dos pássaros e da vida calma das pessoas que passam por Paquetá.

Sim, percebi um crescimento e ocupação dos pequenos morros da ilha, mas a essência do lugar ainda permanece intacto. Nos remete a um Rio de Janeiro ainda provinciano e saudoso nas casas, na arquitetura , no canhão que saudava a chegada de D. João VI no século XIX, no impressionante Jatobá preservado e carinhosamente chamado de Maria Gorda pelo tamanho de seu tronco e na memória forjada em homenagem aos índios Tamoios primeiros moradores daquele paraíso.

Paquetá do romance A Moreninha na praia de mesmo nome, e basta um simples passeio para perceber que esse romance adolescente está pelas ruas e praias desta ilha. A Paquetá dos amores, das lembranças, das histórias, lendas e mistérios.
Que lugar mágico.

VEJA AQUI FOTOS DE PAQUETÁ

Paço Imperial


Está interessante a exposição Pop Rock que acontece no Paço Imperial bem no centro da Praça XV. A fórmula é simples, cada artista plástico produziu uma obra que busca sintetizar o tema, que neste caso são músicas do pop rock brasileiro.

O público pode apreciar a obra ouvindo cada música em um fone de ouvido, e acompanhando a letra ao lado. O sucesso deste tipo de exposição que envolve - obra, música e letra - teve duas versões anteriores, a primeira com as musicas de Gilberto Gil e a segunda com Chico Buarque.

Nesta, tem obras que vão de Mutantes até Raimundos passando por toda a produção de música da década de 80. Genial para quem cresceu e curte este som.
Se fosse destacar três obras, deixo a dica:
  • Sou Free - A representada por um quadro bem grande repleto de absorventes colados uns aos outros
  • Entrei na Rua Augusta - Um painel de fotos com restos de carros batidos, pneus rasgados, calotas destruídas.
  • Garota Dourada - Duas fotografias sobrepostas que causam impacto pois o modelo é o mesmo. Uma loira maravilhosa de biquini que, dependendo da nossa posição revela que é um travesti nu.

    O mico foi para a música A CIDADE de Chico Science - A idéia da foto está perfeita, mas o artista utiliza a cidade do Rio de Janeiro e não Recife para sintetizar a obra. Definitivamente fora do contexto da música.

    Quem tiver oportunidade de ver, não perca. Segundo Ultraje a Rigor: "Recomeeendo".
  • Raios


    Basta colocar um enfeite, uma imagem, uma pequena decoração, que o sistema de comentários vai para o espaço. Sendo essa a segunda vez que me acontece.
    "Raios, Raios duplos Mutley"

    quinta-feira, janeiro 02, 2003

    Rio de Janeiro



    Cebola eu e Pepinho


    Chico Araripe (PArece o Santana) e Geleia


    Cebola, Pepinho e Barbara

    Feliz Ano Povo


    Passei o dia 1 de janeiro na casa do Francisco e Barbara.

    Estavam, Everaldo, Noemia, Rogerio, Odilon, etc...
    vendo a posse do Lula, no Méier.
    Calor sinistro, dentro da piscina do Pedrinho e tomando cerva com churrasco.
    Aliás, foi muita cerveja...
    Que Babilonia estar com amigos e presenciar esta linda cena e cantando o Lula Lá:

    Copacabana


    Primeiro ano novo na praia de Copacabana, com meu irmão de Ribeirão Preto, Rogério Embaixador da SOCABA.
    Meia noite, fogos das barcas, na virada de 2002 para 2003, na praia mais famosa do Brasil. Espetáculo que se completa com o som de Jorge Ben Jor e o swing do ilustre flamenguista e seu fio maravilha.
    E claro, a presença de milhões de pessoas comemorando simultaneamente o ano novo.
    Muitas garrafas de espumantes, sendo abertas em momentos diferentes. Cada um em seu tempo.
    Yemanjá recebeu muitas oferendas e outras muitas garrafas vazias sendo arremessadas ao mar (muito lixo).
    As ondas, então, se recusam a absorver todas as garrafas vazias, que voltam na corrente da maré e das ondas.
    O resultado são violentas pancadas delas em minha canela.
    As oferendas na areia da praia, me lembra Olinda, canto algumas linhas, lembro das tradições Xukuru.
    Oxalá, Tupã, feliz ano novo.