segunda-feira, julho 12, 2021

Saga de um designer atribulado

Busco percorrer o tempo que me resta por esse mundo, buscando dissimular essa distopia auto destrutiva de nossa humanidade, agravada por essa pandemia do início da segunda década do século XXI, com atividades que julgo produtivas.

Eis que esse designer de meia tigela, atribulado com o fascinante mundo do desenho gráfico, encontrou uma forma de saciar suas angústias, dominando programas que produzem cards para Instagram, Facebook e claro, para o blogspot.

Sou da geração percussora do blog, em que a linguagem aqui serve mais para divertir e cativar o blogueiro, e que foi devidamente registrada pelo livro BLOG: COMUNICAÇAO E ESCRITA INTIMA NA INTERNET da jornalista Denise Schittine.

Apesar de que sei, e sou réu confesso que essa geração citada no parágrafo anterior, sumiu, desapareceu, escafedeu-se.

Foi um processo migratório, um êxodo virtual, do Blog para o Fliker, do Fliker para o Orkut, do Orkut para o Facebook, do Facebook para o Instagram, do Instagram para o Tiktok e para o que mais vier. 

É... sou daquela geração, aquela mesmo que é paleolítica dos Crunges, a do Atari, TK95 e dos computadores 386 e olhe lá.

Mas vamos deixar de conversa e vamos aos fatos. 

Nutro com muito carinho os 5 blogs que atualizo constantemente. (Bem verdade que ando deixando essa Babilônia caducando nesse multiverso sideral dos blogs espalhados e perdidos pela Internet). 

Acredito piamente que sou um herói da resistência da blogosfera. Pura arrogância dessa geração new wave punk rock.

Mas não é que, logo quando aprendo a fazer um cabeçalho de própria autoria, ajustando todos os detalhes que estejam de acordo com a atividade do meu grupo percussivo, para o meu querido www.batuquesdepernambuco.com, descubro que fui traído pelo blogger. ISSO É TRAIÇÃO BLOGGER!!!!

A imagem que estava "supimpa" (e olha que nem sou da geração dessa gíria), quando acessei o layout, atualizando o gadget do Cabeçalho, nas ferramentas de gerenciamento do blog. Eis que descubro que a imagem ficou borrada, granulada por ter sido transformada em baixa resolução.

Foi um mix de ira, frustração, revolta, indignação, persistência, reza, oração, súplica, desespero, fadiga, fome e dor de cabeça em menos de vinte minutos.

Resolvi fazer uma pesquisa e identifiquei que no ano de 2011, o blogger passou por problema semelhante. Achei alguns videos no YouTube ensinando a bulir nesse cabeçalho, todos de 2015 que na ultima atualização, impede esses procedimentos.

Restou a esse ser desesperado, apelar para a comunidade de (auto) ajuda do blogger para tentar buscar uma solução e acabei descobrindo que o problema é recente, com data retroativa a 5 de julho de 2021 muito bem colocada pelo Marcelo:

"-Por que a imagem do cabeçalho fica com baixa qualidade? Como resolver isso?"  

Fui apoiar o Marcelo e registrar minha indignação também, tentando jogar uma luz para essa angustia e tentando chamar os desenvolvedores da plataforma para esse problemão. 

Eis que vejo uma luz no fim do tunel, uma solução apontada pelo Robô Barulhento que descreveu a seguinte solução:

  1. "- Inseri uma imagem em um post não publicado. Peguei o endereço dela.
  2. - Removi o widget cabeçalho e inseri o widget html/javascript.
  3. - Peguei o endereço que copiei da minha imagem, inseri aqui e no width e height coloquei 100%."
E quem foi que disse que isso deu certo pra mim, passei um dia tentando fazer isso e nada. Minha luz se apagou, como um cotoco de vela, em fim de velório.

Me restou portanto, fazer um novo registro na comunidade do blogger, e tentar rezar aos orixás, para encontrar a solução esperada. Deixar o banner do meu Batuques de Pernambuco em alta resolução, porque o danado ficou bonito que só.

E que fique registrado na poeira desse cyber espaço, para os futuros arqueólogos e mineradores da internet. E que eu consiga ter a resiliência necessária para o bom convívio virtual.

E como diria aquele antigo provérbio dos Encontros Nacionais de Estudantes de História e dito pelos Socabenses da Bazófia: Babilônia pouca, é bobagem!