terça-feira, janeiro 18, 2011

O Rio de Janeiro pode ser lindo, mas Pernambuco...


Imagens da praia do Paiva-PE


Glaucia em sua piscina natural


Renato Motta e Sonia tendo ao fundo coqueiros


A mansão no paraíso


O coqueiro menor faz uma sombra natural o dia inteiro


Ao fundo, os arrecifes e o mar


O meio ambiente é cinematográfico.


A agua do mar é transparente e morna, uma cerva gelada para refrescar.


Esse é o nosso Brasil

segunda-feira, janeiro 17, 2011

REGIÃO SERRANA - RIO DE JANEIRO

Hoje acessei o blog Cantico das Palavras e me deparei com um Hai Cai de Cynthia Lopes. Nos comentários encontrei outros poetas se manifestando. Busquei complementar com as frases de Vento e de Isabelle Câmara um poema que precisava ser acabado.

"chuva densa cai
arrasta todas as coisas:
resta a lama"
(Cynthia Lopes)

"Triste ironia:
o anagrama da lama
é a própria alma."
(José Carlos Brandão)

"A natureza prega-nos partidas" 
(Vento)
"e a alma humana desumana" 
(Isabelle Câmara)
"se esfacela em desesperos
medos.
Mãos solidárias arrancam vida
mortes
Mosaico caleidoscópio da lama
Região Serrana"
(Renato Motta)

quinta-feira, janeiro 13, 2011

Archion na Parahyba


E lá vou eu! Esse refrão eternizado pela Banda Reflexus soa doce em meus ouvidos.

Para quem desconhece, este pavilhão rubro negro é a bandeira do estado da Paraíba e a inscrição NEGO, não se refere aos afro decendentes trazidos de Africa.

A bandeira da Paraíba foi adotada pela Aliança Liberal em 25 de setembro de 1930, por meio da Lei nº 704, no lugar de uma antiga bandeira do estado, que vigorou durante quinze anos (de 1907 a 1922). A bandeira foi idealizada nas cores vermelha e preta, sendo que o vermelho representa a cor da Aliança Liberal e o preto, o luto que se apossou da Paraíba com a morte de João Pessoa, presidente do estado em 1929 e vice-presidente do Brasil em 1930, ao lado do presidente Getúlio Vargas.

A palavra "NEGO" que figura na bandeira é a conjugação do verbo "negar" no presente do indicativo da primeira pessoa do singular, remetendo à não aceitação, por parte de João Pessoa, do sucessor indicado pelo então presidente do Brasil, Washington Luís. Posteriormente, em 26 de julho de 1965, a bandeira rubro-negra foi oficializada pelo governador do estado, Pedro Moreno Gondim, através do Decreto nº 3919, como "Bandeira do Nego" (à época ainda com acento agudo na letra "e").

Pois amanhã, estarei em terras pessoenses para participar de mais uma reunião de fundação da Associação de Arquivologia da Paraiba enquanto representante das terras Guararapes.

A minha viagem estará sendo transmitida via www.twitter.com/socaba

Aguardem novidades.

Nos livros de historia

domingo, janeiro 09, 2011

Petição On Line


Eu apóio!

Este é um movimento de toda a sociedade em prol do melhor para o futuro do Arquivo Nacional e da política arquivística brasileira e eu estou apoiando.

Assine também.

quarta-feira, janeiro 05, 2011

ARQUIVISTAS SE MOBILIZAM PELO ARQUIVO NACIONAL

A comunidade arquivística nacional recebeu com grande surpresa e indignação a notícia de que o Arquivo Nacional deixará após 9 anos anos de muitos avanços, a Casa Civil da Presidência da República. Talvez o novo ministro não tenha tido tempo suficiente para conhecer as atribuições e os projetos nos quais o Arquivo Nacional está envolvido, e consequentemente os problemas que esta mudança no posicionamento hierárquico causará a estas atribuições e projetos. Os impactos diretos e imediatos mais fortes se darão no SIGA e no CONARQ.

O Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ, vinculado ao Arquivo Nacional, tem por finalidade definir a política nacional de arquivos públicos e privados, como órgão central de um Sistema Nacional de Arquivos, bem como exercer orientação normativa visando à gestão documental e à proteção especial aos documentos de arquivo. O CONARQ já existia quando o Arquivo Nacional esteve no âmbito do Ministério da Justiça. Os avanços das Políticas Públicas de Gestão de Documentos no período do CONARQ, após sua migração para a Casa Civil, demonstram que a decisão foi acertada. Após a migração para a Casa Civil, surgiu também o SIGA.

O Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo – SIGA, é o sistema pelo qual se organizam as atividades de gestão de documentos de arquivo no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal. Foi criado no âmbito do Arquivo Nacional com forte respaldo da posição estratégica na Casa Civil e foi mola propulsora para diversos avanços na disseminação da informação pública, um direito constitucional dos cidadãos brasileiros.

Preocupa também o impacto de tal medida entre diversos arquivos públicos estaduais e municipais que vinham migrando, a exemplo ao Arquivo Nacional, para estruturas similares a Casa Civil, em seus respectivos níveis de atuação. A experiência de migração da instituição arquivística para a Casa Civil vem sendo experimentada com sucesso no Brasil há 9 anos, justamente quando da mudança do Arquivo Nacional para a Casa Civil da Presidência da República. Na Casa Civil, o Arquivo Nacional cresceu, obteve mais estrutura, mais servidores, mais fôlego e fundamentalmente mais poder normativo e maior influência sobre o Poder Executivo Federal. Esta nova posição permitiu enormes avanços na gestão dos documentos públicos, o que resultou diretamente em maior eficiência administrativa e maior transparência na gestão pública, garantindo que os registros documentais, que ajudarão a escrever a história do Brasil, não sofram perdas em seu caminho até um arquivo público e seu acesso pelo cidadão.

Localizado no Ministério da Justiça, restará ao Arquivo Nacional a função de repositório de direitos e deveres na relação cidadão/Estado, o que é muito pouco para o que se conquistou até aqui quando assunto é cidadania, preservação da memória social, sistematização de mecanismos para uma melhor gestão de documentos públicos, entre outros diversos aspectos.

Neste contexto de retrocesso, é de suma importância que se evidencie a escolha equivocada a qual sucumbiu Antonio Palocci em seu primeiro ato como Ministro Chefe da Casa Civil. A notícia foi surpreendente e espera-se que, sinceramente, não seja irrevogável e que os tempos de evolução e eficiência do Arquivo Nacional na Casa Civil durante todo o governo Lula, não possam ir por água abaixo a partir de uma decisão sem justificativas muito claras da nova Presidenta e do seu Ministro Chefe da Casa Civil.