quarta-feira, agosto 26, 2009

MESA REDONDA NA UEPB DISCUTE POLÍTICA DE ARQUIVO


Na última segunda-feira (24), o Curso de Arquivologia do Campus V da Universidade Estadual da Paraíba, em João Pessoa, realizou uma mesa redonda com o tema "Como as Universidade podem contribuir com as políticas públicas de arquivo?", para discutir a questão das políticas públicas para arquivos.

O evento, organizado pela professora Maria José Cordeiro e pela turma do 5º período noturno de Arquivologia, fez parte das atividades de Gestão de Serviços Arquivísticos. Participaram da mesa redonda o arquivista da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Renato Motta, e os professores Josemar de Melo, da UEPB; Rosa Zuleide, coordenadora do Curso de Arquivologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB); e Jacqueline Barrancos, coordenadora do Curso de Arquivologia da UEPB.

A Diretora do Campus V, Terezinha de Jesus, deu início ao evento parabenizando a iniciativa e agradecendo a presença dos alunos e dos convidados de outras instituições. Além da visão institucional, na pessoa do professor Josemar e das coordenadoras dos cursos, a participação de um arquivista, Renato Motta, proporcionou um debate cheio de pertinentes provocações.

Segundo Maria José Cordeiro, realizadora do evento, a mesa redonda é apenas o início de uma discussão maior em relação as políticas públicas voltadas para os arquivos na Paraíba. “É urgente que as universidades, estaduais e federais, atentem para a necessidade de, juntas, criarem mecanismos que possam garantir um campo profissional para os futuros arquivistas”, afirmou a professora.

A aluna do 5º período noite, Marilídia de Lourdes, ressaltou a importância da iniciativa. "É louvável a intenção de romper com o tradicional método de discussão em sala de aula, promovendo um debate no nível acadêmico mais elevado. Sem dúvida alguma, este evento veio fermentar e esclarecer os questionamentos, a exemplo da questão do sindicato, que rondam a nossa mente, ao mesmo tempo em que se tenta firmar laços com outras instituições responsáveis pela formação do profissional arquivista", opinou.

Já a professora da UFPB, Rosa Zuleide, apontou a importância do diálogo, lembrando que a UEPB tem um grande compromisso, por estar na esfera estadual, de iniciar o processo de implementação das políticas públicas para arquivos no Estado.

Por fim, a coordenadora de Arquivologia da UEPB, Jacqueline Barrancos, pontuou as iniciativas da Instituição em relação aos convênios de estágio na área, em instituições públicas e privadas, como um ponto de partida em relação a contribuição da Universidade a tais políticas.

quinta-feira, agosto 13, 2009

A CULTURA É NOSSA ARMA


Quando recebi de presente de natal do meu irmão - Claudio Motta - o referido livro, gostei muito, pois fui voluntário do AfroReggae quando atuava no projeto GeraAção - do grupo de jovens do Ação e Cidadania do Betinho que aproximava jovens da comunidade de Vigário Geral com adolescentes da Zona Sul carioca de gremios e colégios tradicionais do Rio de Janeiro.

Mas eu não imaginava que encontraria no livro de Damian Platt e Patrick Neate uma narrativa tão visceral, cativante, com nuances de ação, de drama, de aprendizagem, de analise social e antropológica dos problemas reais. Nas perspectivas sociais e históricos daquela cidade.

Assisteir uma apresentação do AfroReggae constata o quanto é apaixonante o som, o ritmo, a dança, a musica, o teatro, a arte. Mas existe um outro lado, que nem todos conhecem. E é isso que o livro explora.

A publicação nasceu do interesse desses dois ingleses em acompanhar as ações do AfroReggae no final de 2005, período no qual entrevistaram integrantes do grupo, pessoas “comuns” e profissionais das áreas de segurança, mídia e política. No evento, Damian Platt participa de debate sobre o processo de pesquisa e produção do livro, acompanhado de Jorge Luiz Passos Mendes - JB -, integrante do AfroReggae.

Enfim, fiquei apaixonado pelo livro Cultura é a Nossa Arma: AfroReggae nas Favelas do Rio, de Damian Platt e Patrick Neate. É para ser lido, devorado por nossa sociedade, pois o olhar estrangeiro consegue nos mostrar as diversas perepectivas da violência urbana do Rio de Janeiro, como devemos encarar de outra forma, não de forma preconceituosa, mas

E os proprios autores pontuam que o livro:
"Trata-se, sem dúvida, de um livro sobre uma ONG cultural. É também um livro a repeito dessa guerra estranha, ignorada e - francamente - horrível que está travada nessa bela cidade do Rio de Janeiro. Nenhum de nós é acadêmico e este, portanto, NÃO É UM TRABALHO ACADÊMICO. [...] O AfroReggae é uma organização totalmente fora do comum, que tem muito a ensinar a todos nós. Se você não tirar nenhum proveito dessa leitura, esperamos que compreenda ao menos isso". ( Damian Platt e Patrick Neate)

Enfim, o livro é imperdivel, muito bom e recomendo.
Valeu prlo presente manino!!! Babilônia pouca é bobagem!!!!

Ao babilônico com divisas e reservas uma dica: encontrei o livro na Internet entre 28,00 a 23,50 Reais

quarta-feira, agosto 12, 2009

SELEÇÃO BRASILEIRA: Os Caminhos distintos


O proximo jogo da seleção brasileira nas eliminatórias da Copa do Mundo será contra a Argentina.

Mas antes, a canarinho enfrenta a toda poderosa Estônia, enquanto que a seleção da Argentina enfrentará em Moscow a seleção da República Russa.

Vejamos alguns dados históricos: A Estônia foi uma das nações da antiga União das Republicas Socialistas Soviéticas (CCCP). E o poder hegemônico era da Russia. No futebol de hoje, acredito que a relação de força seja o mesmo.

Portanto, a Argentina se prepara melhor para o desafio de hoje, pois enfrenta um adversario infinitamente melhor. E nós????

Que preparemos nossos corações para dançar um tango argentino!!!
Babilônia pouca é bobagem.

domingo, agosto 09, 2009

O DESAFIO DA DEMOCRACIA NAS FAVELAS



O Jornal O Globo, neste domingo publicou uma matéria super interessante sobre o Desafio da Democracia nas Favelas do Rio de Janeiro.

A equipe focou as cinco favelas ocupadas pela policia pacificadora. O trabalho se destaca pelo resgate das imagens e das musicas que antigas que abordam o cotidiano das favelas. Esse resgate musical foi feito pelo jornalista Claudio Motta sobre musicas da década de 1920 até 2000.

Um resgate das musicas que fizeram e fazem parte do cotidiano das comunidades cariocas sob a visão de diversos compositores e o contexo de cada época. Um trabalho informatico-historigráfico muito interessante. Imperdivel!!!

Alias, o internauta pode escutar os fragmentos das musicas. Para ouvir é fácil, basta acessar o link abaixo:
http://oglobo.globo.com/rio/favelas/default.asp

quinta-feira, agosto 06, 2009

E o que rima com Agosto?

claro que uma dezena de milhares de palavras podem rimar com agosto.
Mas uma em especial é o mais falado em trovas e ditos populares: De
que agosto é o mês do desgosto.

Mas porque desgosto?

No hemisfério sul significa que estamos em pleno inverno. Se lá é o
mês de frio, no nordeste é chuvoso.
Talvez uma entre-safra - será que com a nova gramatica essa palavra ai
detrás está grifada corretamente? Chamem os gramáticos!! - das
plantações o que pode significar um trabalho maior... um desgosto?
Pode ser!

Será que, do ponto de vista psicologico, é o mês da crise. Sim! Afinal
já passamos da metade do ano, mas ainda falta bastante para o ano
findar, portanto... desgosto.

Crise Mundial? Não... depende dos ciclos de macro, micro econômicos e
as variáveis são muitas.

Mês do dia dos pais! Pai pode remeter saudade para quem está longe ou
já perdeu a figura paterna. Eis um bom motivo de desgosto.

Mas o caro babilônico pode perceber que temos muitas opções e fica a
gosto de vocês escolherem o motivo.

Estou em Recife, muito sol, praia, diversidade cultural, novo
trabalho, novas amizades, novos cursos, novas possibilidades, nova
companhia, novas contas, novas preocupações... é... pode até ser que
para mim, venha o desgosto... Mas... basta olhar o mar e mergulhar...
que o desgosto vai embora. Vira alegria, vira sonho realizado, vira
samba, maracatu, vira carnaval...
Prefiro então é cantar:

'A tristeza é senhora
Desde que o samba é samba é assim
A lágrima clara sobre a pele escura
A noite, a chuva que cai lá fora
Solidão apavora
Tudo demorando em ser tão ruim
Mas alguma coisa acontece
No quando agora em mim
Cantando eu mando a tristeza embora"

domingo, agosto 02, 2009

Calhetas-PE aqui vamos nós



Preciso dizer mais alguma coisa?
Babilônia pouca é bobagem!!!

sábado, agosto 01, 2009

HOJE É DIA DO MARACATU


meu maracatu é da coroa imperial
meu maracatu é da coroa imperial
é de pernambuco olerê
da casa real
é de pernambuco olerê
da casa real


O maracatu é o dia de uma das mais antigas tradições da cultura popular de Pernambuco.

Uma das representações no Maracatu são os chefes tribais africanos trazidos para o Brasil reproduziam gestos da nobreza européia para mostrar a sua força e seu poder, apesar da escravidão. Viajantes do século XVIII já narravam os desfiles destas cortes e as coroações de soberanos do Congo e de Angola no pátio da Igreja do Rosário dos Pretos, no Recife.

A palavra maracatu era usada, até o século XIX, para designar qualquer ajuntamento de negros. Pouco a pouco passou a ser empregada para os cortejos de reis africanos.

A lei nº11.506, de 22 de dezembro de 1997, não podia ser mais sucinta. Institui em Pernambuco o dia 1º de agosto como Dia Estadual do Maracatu e revoga as disposições em contrário.

As nações de maracatu se reunem hoje em Olinda, para celebrar o Dia Estadual do Maracatu.

O ponto de encontro é o Mercado da Ribeira, às 20h. De lá, os grupos farão um grande cortejo pelas ruas e ladeiras do Sítio Histórico.

O ponto alto do evento será o encontro das nações em frente ao Palácio dos Governadores, onde os grupos rufarão os tambores para celebrar a data.

A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Prefeitura de Olinda e a Associação dos Maracatus e vai reunir 10 grupos.

E CLARO QUE ESTAREMOS LÁ CONFERINDO ESSA FESTA