quinta-feira, junho 27, 2002

Trem do Forró



Aqui em Pernambuco acontece o trem do forró durante o mes inteiro de são joão.
Tenho alguns destaques comparativos ao marvilhoso Trem do Samba.

1) O trem do forró custa 40 reais enquanto que o trem do samba 0,80 centavos
2) No trem do forró voce ganha uma camisa colorida com um trem estilizado rindo, com bandeirinhas coloridas (o nosso dia foi o azul turquesa), no trem do samba se vai como quiser.
3) No trem do forró, existem 4 vagões que perrcorrem 3 municipios até o Cabo de Santo Agostinho. No trem do Samba percorre algumas estações como Mangueira, Madureira até Osvaldo Cruz.
4) No trem do forró existem 4 vagões, sendo que 1 tem banheiro interno, e vende-se cerveja dentro de cada vagão (latinha a 1,30). No trem do forró nao tem banheiro dentro do vagão, a galera mija nos trilhos e não se vende cerva dentro do vagão.
5) Sai apenas um trem pro Cabo, no Rio eu vi pelo menos 5 vagões para Osvaldo Cruz
6) Num tem forró, outro tem samba.
7) Todas os 3 grupos são no estilo pé de serra, com zabumba, triangulo e sanfona, no Rio tem sambista de tudo quanto é canto, desde a velha guarda até os blocos da zona sul e dos escravos da mauá.
8) No Cabo, agente é recebido com uma bandas de pífano, quadrilha junina, e todos acabam participando de uma grande quadrilha na praça principal do Cabo, As rodas começam a aquecer assim que se chega em Osvaldo Cruz, com as presenças certas de Marquinhos, Cristina, Tia Zurica, Seu Casquinha e de Beth Carvalho dentre outros.
9) Depois de 1 hora no Cabo, agente volta pra Recife no trem, com os grupos de forró animando os ja embriagados participantes do trem. Vota-se como se pode de Osvaldo Cruz, vale besta, onibus, etc.. O trem acaba ali de tarde mesmo
10) Vale a pena ir no Trem do Forró, vale a pena ir no trem do samba. Cabe participar dos 2.




















































quarta-feira, junho 26, 2002

Só dá Lalá

Uma das coisas boas da Copa do Mundo é que, durante o certame, as emissoras tiram do baú uma série de programas temáticos sobre futebol. Dia desses, no Ensaio Geral da Globonews, foram mostradas várias músicas cujo assunto era o esporte. É claro que não poderia faltar um nome: Lamartine Babo, autor dos hinos dos principais clubes do Rio de Janeiro. Há quem diga que Lalá puxou brasa para o seu time de coração, o América, compondo o melhor hino. Mas, torcida a parte, os hinos do Rio estão dentre os mais bonitos do Brasil e, ouso dizer, do mundo. Frutos da alma carioca de um poeta generoso.

quinta-feira, junho 20, 2002

Trilogia






terça-feira, junho 18, 2002

Guernica


Guernica, de Picasso



"Foi o senhor quem fez isso?", perguntou a Picasso o embaixador alemão em Paris, durante a Segunda Guerra Mundial, diante de uma foto do quadro Guernica.
"Não, foram vocês", respondeu o artista.


Em Campanha


Aqui vemos nosso candidato a Deputado Estadual de Pernambuco Beto Barraca (PESBdoB) numa campanha corpo a corpo no EREH Gay do ano passado.


quarta-feira, junho 12, 2002

GUERRILHA TROPICAL
Ulisses Tavares

O Presidente e seus ministros promulgam
indecências de excelências, e aproveitando o sol duas pessoas
namoram lascados na grama.
A política do beijo é a única oposição sincera no Brasil

A esperança é a véspera da desilusão


Estava pensando hoje nessa frase, formulada pelo meu amigo Frederico Bittencourt. Quem vive nos países dependentes - o lado mais fraco da tal globalização - cada vez mais vê o sentido da palavra esperança se desintegrando no ar. Existem carências cruéis, desumanas, como a carência de alimento, a carência de segurança, a carência de afeto... Mas existe uma ainda maior: a carência de sonhos. Quando tiram isso de alguém, tiram também o próprio chão que lhe dá base. É assim que ando me sentindo, cada vez mais sem chão. Enquanto vou aqui me sacudindo pra espantar esse urubu, escrevi esse poema:

Era das Incertezas

Quebram tua redoma
Desfazem teus sonhos
E o que antes era prazer
Hoje mergulha no medo mais profundo
A vida tem gosto de ferro
No corpo, o rubro torpor
Procuras: não há saída!
A não ser os caminhos
D'onde ninguém jamais voltou
Por quantas forem as tentativas
Mais virá o desalento
No entanto, é só isso que nos resta
Enganar nossos temores
E seguirmos na chuva
Com o coração na mão

Mais nada

sexta-feira, junho 07, 2002

PESBdoB



Aqui em Pernambuco, mais precisamente no apartamento praieiro em Jaboatao dos Guararapes de Alberto (vulgo Beto Barraca), resolvemos fundar um novo partido.

Tendo como princípio norteador a SOCABA da PESTE, fundamos sobre os ausp;ícios etilicos da caninha PITU, nessa data - domingo dia 4 de junho de 2002 foi lavrada em uma cachaça purinha

Ei-lo, o Partido de Eventos Sociais dos Biriteiros do Brasil (PESBdoB) como um partido que disse no dente o ranger de uma prótese dentária (nao confundir com dissidente pelo amor das criancinhas devordas pela Esta ação da Arte!!! ECA!!!!!)

O intuito principal desse partido é acabar com a candidatura do governo do estado de Penrnambuco: Humberto Barrada (PSB)

O nosso lema será:
Contra Humberto Barrada (PSB)
Vote no Beto Barraca (PESBdoB)
pra acabar com a pelegada sobria.


Alem disso temos pretenções nacionais e para isso referendamos a candidatura do Buda (Paulo Alexandre)

Pra presidente nosso lema é:
Buda Brasil!!!
E teje preso!!!!!!!!
Babilonias

Nota oficial e séria da Babilonia
Fico muito feliz com a participação qualitativa de Fernando Peixoto aqui no Blog da Babilonia, grande amigo e figura que conheci nas bandalhas da SOCABA, do Movimento Estudantil de História, dentre outros eventos e festas e os inesqueciveis Anos novos no trailler do Quero Quero, ou nos anos em que passamos carnaval juntos, em Itaipava ou mesmo rodando pelos principais pontos do Carnaval alegre e divertido e de rua da cidade do Rio de Janeiro.
Seja bem vindo Comandante.
A Babilonia é aqui
















terça-feira, junho 04, 2002

Gênesis


A primeira vez que ouvi a palavra, no sentido de algo prazeroso, foi em 1995, na UERJ. Estava eu estreando no movimento estudantil, no Encontro Regional de Estudantes de História, quando conheci Rasputin. Baiano alto, sorriso no rosto, desses que você olha e já vai logo batendo a simpatia, saudava a todos da mesma maneira: Babilônia, irmão!

Não demorou muito e o bordão pegou: tudo aquilo que nos agradava, nos fazia feliz, era a mais completa babilônia. Ato contínuo, tratamos de propagar a expressão para os quatro cantos do Brasil. Um dos canais de divulgação era o batizado, evento tradicional de todo encontro.

Ah, os batizados... Perdi a conta de quantos copos de pinga tomei, sempre uma marca diferente. O alvo da cerimônia eram os novatos que, junto aos seus padrinhos – sempre um veterano em encontros – deveria repetir as frases em um ritual que findava com a ingestão completa e imediata do líquido alcoólico, tivesse ele a cor que tivesse... Presidindo a cerimônia, lá estavam vários dinossauros do movimento: Rasputin, Renato Motta, Rogério Coroinha, Everaldo, Carlinhos Geléia que, aos gritos de “babilônia, irmãos” vibravam com os novos adeptos.

Foi num desses batizados, no Encontro Fluminense de Estudantes de História em Campos, que conheci a Xiboquinha. Ao primeiro gole, com o paladar surpreendido pela novidade, torci o nariz. “Não, esse treco eu não bebo”. E fui ter com as latinhas de cerveja, velhas companheiras. Já na madruga, o de sempre: a cerva acabou, não sobrara uma gota pra molhar o beiço. Lembrei do líquido avermelhado, “a salvação” – pensei eu. Ao constatar as garrafas completamente vazias, passei a recolher os copos com restos de Xiboquinha que estavam espalhados pela faculdade. Decadência? Não. Babilônia!

Enfim a babilônia entrou na internet! Primeiro na forma de uma lista de discussão criada por mim e pelo Renato, que hoje conta com a participação de vários confrades babilônicos que mandam mensagens tratando dos mais diversos assuntos.

E agora ei-la aqui, posando de blog! Renato, lá de Pernambuco, não poderia deixar passar essa, né? Aliás, dos que eu conheço, esse carioca com ares pernambucanos é um dos que mais expressam a filosofia babilônica. Não fosse isso e não teria se jogado de Jacarepaguá lá pras bandas do nordeste. Uma pitada de aventura, uma porção de sons e ritmos, poesia, alegria a gosto e improviso de montão: ingredientes principais que transformam nossa vida na mais completa babilônia!

Na área



Aceitei meio temeroso o convite do Renato para contribuir na edição do Babilônia. Afinal, acabei de fundar o balacoblog, será que darei conta?

Mas o temor passou com o seguinte pensamento: ora, o blog não é obrigação. Vício, talvez. Mas com certeza, um prazer! Então fica combinado assim... Minha contribuição virá fortuita, com a urgência dos acasos! ;-)

Então venha daí, meu camarada, e traga um copo de requeijão cheio da mais gelada cerveja. Brindemos à eternidade enquanto durável deste espaço literário. Babilônia, irmão!

Jogo Noturno
Mauro Motta

Ilumina-se o campo
Para o futebol na aldeia
Aparece a bola branca
Feita de algodão e meia

Meninos poetas jogam
Com a bola da lua cheia